O projeto Cinema da Cidade vai levar a sétima arte até os moradores de cidades pequenas e médias da região Norte e Noroeste Fluminense - Divulgação
O projeto Cinema da Cidade vai levar a sétima arte até os moradores de cidades pequenas e médias da região Norte e Noroeste FluminenseDivulgação
Por O Dia
Campos — O último (e único) cinema de São Fidélis fechou em meados dos anos 80. São décadas em que a população da cidade de cerca de 50 mil habitantes está forçada a ir a Campos para poder assistir aos filmes lançados. E na maior parte desse tempo não havia as plataformas de streaming internet. A longa espera promete ter fim nos próximos anos. O projeto Cinema na Cidade, parceria da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) e da Ancine, vai construir ou recuperar salas de exibição em Cordeiro, São Pedro da Aldeia, Miracema e Bom Jardim, além de São Fidélis.
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Num investimento de quase R$ 19 milhões, entre recursos federais e estaduais, serão montados complexos de exibição com duas cabines para uma capacidade total de 168 lugares, em cidades de pequeno e médio porte (entre 20 mil e 100 mil habitantes), que ainda não têm salas comerciais.
“O cinema é uma das formas de artes mais populares do mundo e a população dessas cidades vai ter a oportunidade de assistir os lançamentos bem perto de casa”, diz Danielle Barros, secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio.
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Em Cordeiro, a construção das salas começou em agosto do ano passado, mas as obras foram paralisadas pela pandemia do coronavírus. Mas foram retomadas na última quinta. A previsão de entrega é para o primeiro semestre do ano que vem. Nos outros municípios o projeto está em fase de licitação.
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Além de oferecer entretenimento popular e de massa a um público que estava privado há muitos anos, o Cinema da Cidade espera ajudar no estímulo da economia local e na geração de pelo menos 300 empregos diretos e indiretos, com uma estimativa de atrair uma plateia de 80 mil espectadores por ano.
“O setor de audiovisual é muito amplo no Rio. Há espaço para cada vez mais produções e salas de exibição em todo o estado”, comenta Vinicius Azevedo, superintendente de Audiovisual da Sececrj.