A Festa do Santíssimo Salvador é uma das principais celebrações culturais e religiosas de Campos - Divulgação prefeitura de Campos
A Festa do Santíssimo Salvador é uma das principais celebrações culturais e religiosas de CamposDivulgação prefeitura de Campos
Por O Dia
Campos — Vivêssemos tempos “normais”, Campos estaria em festa, permeada de eventos, feiras, encontros e celebrações para comemorar a 368ª Festa do Santíssimo Salvador, feriado municipal em homenagem ao padroeiro da cidade, e uma das principais datas do calendário cultural e religioso da cidade. Em meio à pandemia do coronavírus, O dia será marcado pelo silêncio das ruas e pela devoção virtual. O Museu Histórico vai promover na noite desta quinta, às 19h15, a live "Entre a Fé, História e Tradição da Festa do Santíssimo Salvador”, que vai contar, com a participação do Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, os motivos da celebração.
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“Pode ser surpresa para muitos, pois a maioria da população campista acredita que o São Salvador seja um santo. Mas em nossa live especial vamos desmistificar o São Salvador, que não é santo, mas sim o próprio Jesus Cristo, o filho de Deus, que foi sacrificado para salvar a humanidade”, explica Graziela Escocard, diretora do Museu Histórico, que vai conduzir a conversa na pagina oficial do museu no Facebook.
De acordo com documentos da Cúria Diocesana de Campos, as comemorações da Festa do Santíssimo Salvador acontecem desde 1652, e completa hoje 368 anos, o que por si só dá a dimensão histórica da celebração. Também foi quando Salvador Corrêa de Sá e Benevides construiu a Igreja Matriz da cidade, que restringiu a data a uma manifestação religiosa, com procissões e missas celebradas em louvor ao padroeiro da capitania e, depois, do município.
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O 6 de agosto foi escolhido pois tem significado para os cristãos: é o dia da Transfiguração de Jesus, um dos milagres que se encontram nos Evangelhos, detalha Graziela. É uma dos cinco marcos da vida de Cristo, com o Batismo, a Crucificação, a Ressurreição e a Ascensão.
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“Nesse milagre, ocorreu a Transfiguração de Jesus no topo da montanha Tabor, na Galileia, revelando sua natureza humana e ao mesmo tempo sua divindade. Segundo as Escrituras, uma nuvem surgiu e encobriu os apóstolos de sombra, ouvindo-se as palavras: “Este é o meu Filho, o Escolhido; a Ele dai toda a atenção!”, narra a diretora do Museu Histórico.