Profissionais das Casas de Convivência mantêm contato diário com idosos que frequentavam espaços, para acompanhar sua saúde física e mental - Divulgação prefeitura de Campos
Profissionais das Casas de Convivência mantêm contato diário com idosos que frequentavam espaços, para acompanhar sua saúde física e mentalDivulgação prefeitura de Campos
Por O Dia
Campos - Um dos projetos sociais da prefeitura mais bem recebidos pela população campista, as casas de convivência são espaços de convivência e integração de muito idosos, que lá podem deixar a inatividade de lado, sentirem-se ativos e cuidar da saúde. Essa missão foi afetada pela pandemia do coronavírus. Grupo de risco, as pessoas mais velhas foram forçadas a se isolar. O que obrigou também que os profissionais que atuavam no projeto encontrassem novas formas de inteferir positivamente no dia a dia dos idosos, e redobrassem a atenção com sua saúde.
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"Nós já realizávamos esse trabalho de ligar para os idosos ou familiares e procurar saber se estavam bem ou se tinham alguma receita médica vencida. Em momento nenhum eles ficaram desamparados. Agora, vamos intensificar essa ação", diz Adilson Ribeiro, coordenador da Casa de Convivência de Conselheiro Josino.
Nesse sentido, foi criado o Busca Ativa, que vai acompanhar as demandas desse público mais de perto, na tentavia de reduzir o impacto negativo com a ausência das atividades físicas e supervisão médica que os idosos tinham presencialmente nas casas de convivência. Quando for necessário, a equipe do projeto vai encaminhá-los para Unidades Básicas de Saúde (UBS) próximas.
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"O Busca Ativa dá ânimo a essas pessoas, que estão em isolamento. A equipe multidisciplinar de cada casa de convivência vai manter contato telefônico com seus respectivos grupos, auxiliando no que for necessário", comenta a secretária Municipal de Envelhecimento Saudável e Ativo de Campos, Heloísa Landim.
O atendimento clínico, realizado anteriormente nas casas, teve de ser suspenso, pois os médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem precisaram ser deslocados para as UBS e Unidades Pré-hospitalares em razão da pandemia.
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Mas o contato diário não é só para manter a saúde física em dia. Para muitos deles, as casas de convivência eram a única oportunidade de estar com outras pessoas, conversar, fazer atividades físicas e artísticas, e buscar ajuda e aconselhamento.
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"Eles adoram receber uma ligação nossa, se sentem acarinhados e agradecem o contato", conta Silvana Barreto, coordenadora da Casa de Travessão. "A gente conversa sobre a vida, mostramos o canal no YouTube em que há várias atividades disponíveis para eles acessarem quando quiserem. E aproveitamos para ‘dar um confere’ no estado emocional, pois mesmo sem contato físico nós sabemos como eles estão só pela forma com que dizem bom dia".