Guilherme Gomes Bravo, de 17 anos, foi assassinado, decapitado e teve sua cabeça jogada na rua, em Campos - Reprodução da internet
Guilherme Gomes Bravo, de 17 anos, foi assassinado, decapitado e teve sua cabeça jogada na rua, em CamposReprodução da internet
Por O Dia
Campos — A Polícia Civil de Campos investiga o assassinato de um adolescente de 17 anos no subdistrito de Guarus. Poderia ser mais um crime numa região violenta da cidade, disputada por facções criminosas. Mas detalhes grotescos causam espanto. Moradores presenciaram um homem em uma moto jogar um saco plástico no meio da rua, no Parque Presidente Vargas. Dentro dele, uma cabeça humana, ou parte dela. Os policiais da 146º DP ainda buscam pelo corpo.
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Nesta terça, a vítima foi identificada como Guilherme Gomes Bravo. Parentes do rapaz o teriam identificado a partir de imagens de sua cabeça que circularam por redes sociais e aplicativos de mensagem. Na noite de segunda, os parentes e conhecidos de Guilherme chegaram a interditar brevemente a BR-101, próximo à região do crime, para cobrar uma solução para o caso e exigir que o corpo fosse encontrado.
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A primeira suspeita poderia ser crime de revanche entre facções, mas família do jovem diz que ele foi morto por engano, pois ele não tinha envolvimento com o tráfico ou outra atividade criminosa. A polícia confirma que Guilherme não tinha antecedentes criminais.
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De acordo com os parentes do morto, Guilherme estava na casa da avó, no Parque Aeroporto, e de lá foi visitar uma tia. Ao voltar para a casa da avó, percebeu que havia deixado o celular para trás. De bicicleta, ele retornou para buscar o aparelho, mas nunca chegou lá. Ele estava de camisa, bermuda jeans, um boné azul, e usava uma máscara de estilo camuflado, respeitando a obrigação do uso do equipamento contra o coronavírus.
Guilherme morava com a mãe, o padrasto e oito irmãos no conjunto de casas populares do Parque Santo Amaro, em Guarus, nas proximidades do Boa Vista.