Raul Cesar (à esquerda) e Bruno Rosa trabalhavam na vigilância do Campus Guarus do IFF Campos quando foram assassinados por homem que fugia de traficantes - Reprodução da internet
Raul Cesar (à esquerda) e Bruno Rosa trabalhavam na vigilância do Campus Guarus do IFF Campos quando foram assassinados por homem que fugia de traficantesReprodução da internet
Por Leonardo Maia
Campos — Dois vigilantes do Campus Guarus do Instituto Federal Fluminense (IFF) foram assassinados nesta sexta, enquanto trabalhavam. No fim da manhã, um homem foi preso suspeito dos crimes, próximo à comunidade do Madureira, no Jardim Carioca, mesmo bairro onde está localizado o IFF-Guarus.
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Segundo a polícia militar, agentes de inteligência do 8ºBPM localizaram o suspeito no Centro da cidade, andando de bicicleta. O homem tentou resistir à prisão, mas foi capturado. Não foi encontrada a arma do crime. Ele foi levado à 146ªDP (Guarus), onde o caso foi registrado.
Homem é preso suspeito do assassinato de dois vigilantes no IFF Campos - Reprodução/TV Record
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Os vigilantes mortos foram identificados como Bruno Santos Rosa, de 32 anos, e Raul César Gomes Teixeira, de 48. O reitor do IFF Campos, Jefferson Manhães, decretou luto oficial de três dias.
“Perdas irreparáveis. O Campus Guarus está em luto. O Bruno e o Raul sempre exerceram sua profissão com excelência, se relacionando com a comunidade do campus de forma amigável e comprometida", comentou Thatiane Medeiros, diretora-geral do IFF-Guarus.
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"Todos nós estamos muito abalados desde o início da madrugada, quando soubemos dessa fatalidade, desse ato tão trágico, tão brutal, em que dois colegas de nossa instituição, no exercício de suas funções, perderam a vida", lamentou Manhães.
A Federação Estadual dos Vigilantes e o Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro lamentaram o ocorrido em nota, e disseram que vão acompanhar o caso em busca de um desfecho.
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De acordo com a PM, o suspeito confessou os assassinatos. Ele estaria fugindo de traficantes da Chatuba, favela no Parque Lebret, e entrou no campus do IFF para fugir, quando foi confrontado pelos vigilantes.