O modelo, implementado em caráter experimental no final de semana apresentou uma resposta eficaz.Foto: Divulgação.
“O Hospital Ferreira Machado, vem através de sua gestão, realizar uma quebra de paradigma ao propor um novo modelo no atendimento e fluxo da emergência. Através da abertura de novos leitos nas Clínicas Médica e Cirúrgica nos andares e na evolução das transferências inter-hospitalares da Clínica Ortopédica, definimos a não permanência de pacientes internados no Pronto Socorro, transformando as Enfermarias em Centros de Observação de Curta Permanência para diagnóstico e resolução destes para cirurgia, alta, internação ou transferência, objetivando trabalhar em capacidade operacional máxima, mas não capacidade operacional de emergência, o que representaria pacientes no corredor”, afirmou.
Em reunião realizada no Centro de Estudos do HFM, nesta segunda-feira (2), o grupo gestor da unidade e o vice-presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) receberam supervisão e coordenações de enfermagem e administradores, além de equipes da psicologia e serviço social. O grupo tirou dúvidas sobre dinâmicas de cada área no trato com o paciente, dentre elas classificação de risco, internação, permanência e regulação.
Ainda, segundo Arthur, durante todo o final de semana a gestão esteve presente e foram realizadas reuniões pontuais com as equipes de plantão. “O hospital, hoje, se encontra cheio, mas com pacientes em locais próprios para o correto atendimento. Logo, se não lutarmos para as melhoras, não alcançaremos os sonhos. Para que todos estejam envolvidos e empenhados, começamos hoje a nos reunir com os nossa equipe, para que eles sejam propagadores da nossa proposta que visa, principalmente o bem do nosso paciente”, frisou.
Para o diretor administrativo do HFM, Gilberto Nunes, a mudança tem um efeito muito positivo para o paciente. “Estamos realizando uma série de mudanças com foco em oferecer um melhor atendimento aos nossos pacientes, com isso os que antes ficavam no corredor agora ficarão em um setor de observação de curta permanência com toda a estrutura para um bom atendimento, com rede de oxigênio, banheiro, climatização, posto de enfermagem com suporte 24h e maior privacidade”, relatou.
O vice-presidente da Fundação Municipal de Saúde, Marcos Gonçalves, acredita que é uma questão de adaptação e logo as equipes vão operar em total sintonia com o novo modelo que só tem a contribuir positivamente para qualidade no atendimento. "Com essa reformulação, o HFM passa a oferecer um atendimento mais humanizado, rápido e eficaz no nosso Pronto Socorro. Temos uma ótima equipe e estamos muito confiantes no êxito desse novo modelo”, reforçou.
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