A operação envolveu diversos agentes da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira Foto PF/Divulgação
Segundo o delegado da Polícia Federal (PF), Wesley Amatto, que presidiu a operação – realizada em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE) -, as investigações foram desenroladas em um trabalho de inteligência que levou integrantes da PF e do MPE a surpreender Claudio Cézar Nascimento Neto, no momento em que ele tentava depositar R$ 66.113,00 (seria dinheiro do tráfico) em uma agência bancária na Avenida Pelinca, bairro nobre da cidade.
Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, durante ações paralelas em Campos e no Rio, onde Amarildo Pereira dos Prazeres (vulgo “Tupã da Baleeira”) e Larissa de Castro Silva, sua companheira e “braço-direito na administração dos negócios da organização criminosa”, foram presos. Cerca de 70 agentes estiveram envolvidos no combate.
“Um dos objetivos principais foi cumprido; trata-se da identificação dos líderes da organização”, diz o delegado, apontando ainda a comprovação de que há diversas empresas, imóveis em nomes de “laranjas”. Ele considera a apreensão de um celular que estava em poder de Claudio Cézar importante; “com autorização judicial, foram extraídos dados de relevância para as investigações”.
Além de “Tupã” e Larissa, também são denunciados Claudio Cézar Nascimento Neto ("Neto"), Carlos Eduardo Barbosa dos Prazeres ("Tikinho", filho de “Tupã”), Ana Maria Perdomis Viveiros, Maria da Penha Pereira dos Prazeres, e Joanisia de Castro Barbosa. De acordo com Wesley Amatto, “a lavagem de dinheiro incluiu diversos imóveis e abertura de estabelecimentos comerciais em Campos e no Rio, inclusive uma padaria de luxo na Barra da Tijuca”.
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