O investimento em tecnologias é apontado para garantir melhor qualidade Foto Cézar Ferreira/Divulgação

Campos - Em vez de apenas comercializar o leite in natura, processar e fabricar queijos e derivados, agregando valor à atividade, os produtores de Campos dos Goytacazes (RJ) terão condição de se qualificar e fortalecer e agroindústrias de laticínio. A garantia é dada pela Secretaria de Agricultura, através do Programa Leite Campos.
O setor produz, no município, 95 mil litros de leite/dia e mais de 2.200 milhões/ano. A prefeitura vê possibilidade de ampliar os números e, para tanto, a Agricultura acaba de firmar parceria com a Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais, visando recorrer ao Mais Pecuária Brasil. O programa poderá garantir tecnologia e equipamentos capazes de implementar o Leite Campos.
O secretário, Almy Junior, explica que as atividades-modelo dos programas vão ser implementadas em parceria com a Associação dos Bravos Produtores de Leite (Abravoleite) do Assentamento Zumbi dos Palmares.
Na avaliação do secretário, a pecuária leiteira de Campos registra avanço considerável no Estado. Ele recorre a dados oficiais e aponta que, de acordo com o censo agropecuário de 2017, “o município possui cerca de 29.040 vacas de ordenha, distribuídas em 2.232 propriedades leiteiras, com produção de 34,42 milhões de litros de leite/ano, na razão de 95 mil litros de leite/dia”.
Almy adianta que, tanto por meio da atuação presencial de técnicos, como por meio da internet, o governo municipal irá difundir a tecnologia no campo. “Para isso, estamos implementando parcerias com entidades detentoras de tecnologia, como a Abraleite”. O secretário considera bastante significativo o plantel bovino de Campos: é o maior do Estado; são mais de 250 mil cabeças.