Durante as ações, a fiscalização tem constatado situações de extrema falta de higiene Foto/Vigilância
Somente no ano passado, um total de 8.800 kg de alimentos inapropriados foi apreendido pelo órgão. Após a apreensão, os alimentos são levados para Conselheiro Josino, no município, onde são triturados e, posteriormente, descartados nos aterros sanitários.
A assessora chefe da Vigilância Sanitária, Vera Cardoso de Melo, enfatiza que qualquer produto precisa ter o selo registrado no Sistema de Inspeção Municipal (SIM), Sistema de Inspeção Estadual (SIE), Sistema de Inspeção Federal (SIF) e Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI).
Também vale outro tipo qualificado de selo, como o artesanal, por exemplo, que também é federal. “Caso não possuam esse selo, a carne ou qualquer outro produto de origem animal seja leite, queijo, mel, manteiga, entre outros alimentos, são considerados clandestinos”, explica Vera.
Segundo ainda a chefe da Vigilância Sanitária, é importante verificar se o selo pertence ao estado do Rio de Janeiro. Caso seja de outro estado, o produto não poderá ser comercializado no município de Campos. “O produto que você vai consumir aqui não é o mesmo que saiu da fábrica. Isso acontece muito”, diz.
“O atravessador traz o produto de forma inadequada, geralmente em carroceria de caminhonete, sem refrigeração, sem nada. Já pegamos produtos com lata de tinta em cima para esconder”, cita Vera Cardoso, acrescentando que qualquer pessoa pode denunciar junto ao órgão.
A Vigilância Sanitária assegura o anonimato para caso de denúncia. A chefe do setor reforça: “recebemos muitas denúncias, principalmente pelo Instagram (@visacampos), Facebook e WhatsApp, por meio do número (22) 98175-0391, e também presencialmente”.
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