Participantes trataram de inúmeros temas envolvendo também noções de ecologia Foto Wellington Rangel/Assessoria

Campos - Vivenciar e praticar a Ciência, colocando em prática o método científico, tornando-se agentes ativos da aprendizagem, resume o objetivo do Dia Mundial das Abelhas, comemorado nesta sexta-feira (20), em Campos dos Goytacazes (RJ). Da programação, constaram exposição de material entomológico, jogos, colmeia de abelhas sem ferrão.
O evento aconteceu no Ciep Arnaldo Rosa Viana, no Parque Aurora, onde também foi inaugurado um hotel das abelhas. A iniciativa foi uma parceria da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UNF) com a Secretaria Municipal de Educação; Clube de Ciências; e Projeto Jardim dos Polinizadores.
A coordenação da programação coube à professora do Laboratório de Ciências Ambientais da UNF e pesquisadora, Maria Cristina Gaglianone, e à professora de Ciências do Ciep, Thais Barreto. A subsecretária de Ciência e Tecnologia, Suzana da Hora, avalia que iniciativas como essa são muito importantes para os estudantes.
“Ao abordarmos o Dia das Abelhas tivemos a oportunidade de ensinar ciências e outras disciplinas, mas também refletir sobre o comportamento em sociedade e a importância do trabalho em colaboração para alcançar um objetivo”, destaca Suzana.
Outro fator de elevada relevância apontado pela subsecretária, é que “esta é uma escola parceira da UENF, universidade que sempre oportuniza crescimento para nossos processos de ensino e aprendizagem”.
Ao opinar sobre o projeto, Cristina explica que é de cunho educacional “financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - fundação pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - que envolve alunos do 6o ao 9º ano de escolaridade, incluindo a Educação de Jovens e Adultos”.
A pesquisadora da UENF entende que a parceria proporciona a integração entre a universidade e a escola; “começamos criando o Clube de Ciências aqui no Ciep e depois implantamos o Jardim de Polinizadores; temos 12 alunos voluntários e alunos bolsistas que recebem uma bolsa de R$ 100,00/mês de estímulo para participação no projeto e que desenvolvem diversas atividades.
Dentro dos critérios estabelecidos, a pesquisadora ressalta que os bolsistas ajudam a plantar no Jardim, se revezam para molhar e cuidar das plantas, atuam como monitores de outros alunos; “enfim, trazemos conceitos científicos, letramento científico, noções de espaço, de ecologia, conservação do meio ambiente, consciência ambiental e outros conceitos”, acentua.