O Hospital Ferreira está preparado para o mutirão, juntamente com os quatro contratualizados Foto Supcom/Divulgação

Campos - Com ofertas de 14.875 procedimentos para toda região Norte do Estado do Rio de Janeiro, o Mutirão da Saúde entrou oficialmente em sua terceira etapa nesta quinta-feira (02). Em Campos dos Goytacazes (RJ), com foco nas cirurgias ortopédicas; além do Ferreira Machado, estarão envolvidos os contratualizados – Plantadores de Cana, Santa Casa, Álvaro Alvin e Beneficência Portuguesa.
De acordo com o secretário Paulo Hirano, a intenção é zerar a fila de cirurgias pelo Sistema Estadual de Regulação. Os agendamentos já começaram nesta sexta-feira (03) e os recursos investidos para este mutirão somam R$7.204.264, 48; Hirano considera o mutirão mais um avanço da ação e assistência total à saúde do município.
“As cirurgias ortopédicas estavam represadas e os pacientes aguardavam há vários anos; então, o prefeito Wladimir determinou para que avançássemos nesta área da ortopedia de cirurgias complexas, que são os procedimentos endoscópicos, através do vídeo, em sua grande maioria”, argumenta o secretário.
Hirano comenta que esses procedimentos complexos não são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de forma ampla, somente através dos centros de referências, como o Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia (HTO), no Rio de Janeiro que, atualmente, conta com uma fila de espera de seis mil pacientes.
“Aqui, nós vamos operar 1.680 pacientes; isso é inédito e um marco para a cidade, frisa o secretário”. Wladimir Garotinho ressalta que grande parte dos recursos para o mutirão é resultado de emendas parlamentares e diz que é muito bom ver Campos se projetando de novo como referência em saúde e as pessoas voltando a confiar que vai dar certo.
“Isso é o que importa e eu só tenho a agradecer à equipe da Secretaria de Saúde, aos hospitais contratualizados, parceiros do município, porque é importante reconhecer os avanços que a cidade tem e eu não conseguiria fazer isso se não tivesse o apoio de todos, destaca o prefeito.
O subsecretário de Saúde, ortopedista Marcos Gonçalves, afirma que os pacientes, em sua maioria, são trabalhadores com vida ativa e que, devido às lesões, ficaram incapacitados de voltar a rotina. “O nosso prefeito se sensibilizou com essa questão e eu tenho muito orgulho de estar fazendo parte dessa história; de estar escrevendo uma página na história da ortopedia de Campos”.
Na opinião do presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e superintendente do Hospital Ferreira Machado, Arthur Borges, a iniciativa representa um grande avanço para quem precisa da cirurgia; “eu acredito que vai ser realmente de grande impacto, não apenas para o poder público, mas principalmente para o paciente”, resume.