A equipe que está tratamento do menino em Campos seguiu com ele para o Rio de Janeiro Foto Verônica Matos/Divulgação

CAMPOS
Criança com suspeita de hepatite aguda é transferida para hospital do Rio em ação considerada recorde
Boletim do HFM aponta que “a equipe médica identificou uma estabilidade do quadro clínico do paciente, o que possibilitou a transferência”.
Campos - Menino de 11 anos com suspeita de hepatite aguda de etiologia desconhecida, morador de Campos dos Goytacazes (RJ), está no Hospital da Criança, no Rio de Janeiro desde o final da manhã desse sábado; ele foi transferido em uma ambulância com equipamentos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com saída do Hospital Ferreira Machado (HFM).
A ação foi considerada recorde, em estrutura montada por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Fundação Municipal de Saúde (FMS). De acordo com boletim do HFM, a equipe identificou uma estabilidade do quadro clínico do paciente, o que possibilitou a transferência.
“Inicialmente, o deslocamento seria por transporte aéreo, mas em virtude do mau tempo não foi possível”, informa o secretário de Saúde, Paulo Hirano, afirmando que “toda a secretaria, junto com a Fundação, na figura do doutor Arthur e da equipe da Terapia Intensiva, da Epidemiologia e da Vigilância, estão inteiramente empenhados na assistência a essa criança”.
Segundo Hirano, é fundamental a busca do diagnóstico, para enquadrá-lo nos critérios determinados pelo Ministério da Saúde; “avançamos até o ponto em que conseguimos equilibrar a criança com todas as suas complicações; essa transferência para o Hospital da Criança só não foi executada antes. por um momento de complicação do paciente”, explica.
O menino foi acompanhado pela equipe que está tratando dele em Campos. “Se Deus quiser, o garoto estará retornando ao seu lar; a agilidade para descartar algumas patologias para poder minimizar o diagnóstico foi primordial; nós temos que seguir o passo a passo para excluir novamente as doenças mais prevalentes que cursam com a hepatite”, avalia o secretário.
Presidente da FMS, o neurocirurgião Arthur Borges acompanhou de perto o atendimento a criança: "o hospital se encontra muito feliz nesse momento por ter dado a possibilidade de o paciente ser encaminhado para um centro de referência, onde poderá completar o tratamento; foi possível montar uma equipe em tempo muito rápido”, pontua.