As equipes do Paraesporte brilharam em quase todas as competições, durante os três dias Foto Divulgação

Campos – Vinte e duas medalhas (sete de ouro, oito de prata e sete de bronze) foi o saldo das conquistas dos atletas do Paraesporte no Campeonato Brasileiro das Olimpíadas Especiais Brasil; as competições aconteceram no final da semana, na cidade de Jundiaí, São Paulo.
Foram três dias de disputas, que envolveram cerca de 500 atletas de vários estados. Projeto sócio-esportivo voltado para pessoas com deficiência dos núcleos de Campos dos Goytacazes, Araruama, Rio de Janeiro, São Gonçalo, o Paraesporte participou com 80 atletas.
Na opinião do coordenador do projeto, Fábio Coboski a, o mais importante de todo o evento não foi a conquista das medalhas, mas poder promover o momento de inclusão e de desenvolvimento social das crianças: “muitas nunca tinham saído de perto de seus pais ou responsáveis e neste final de semana puderam dar mais um passo para a autonomia deles".
As medalhas de ouro ficaram para as equipes de vôlei masculino e feminino; salto à distância. com Francyelle da Cruz, do núcleo de Araruama; e Yan Nascimento Lemos, no arremesso de peso, também da equipe de atletismo de Araruama.
Também a natação conquistou ouro, sendo duas medalhas para a campista Janinne de Souza Gonçalvez, no nado peito e 25 livre; e Igor Gonçalves de Lima, do núcleo Rio de Janeiro, nos 50 m costa.
O carioca também levou foi o melhor nos 25 livres; enquanto Thiago Mereces, do núcleo de Cabo Frio, ganhou medalha de prata no nado costa. Já Giselle Carvalho da Silva, do núcleo de Cabo Frio, ficou em quarto lugar no 25 m costa.
Yasmim Vitória, de Campos, foi prata no atletismo; na corrida de 100 m Andrezza Silva de Oliveira, de São Gonçalo, conquistou duas medalhas de prata na corrida de 100 m e no arremesso de peso; o campista Raphael dos Santos Penafiel também subiu ao pódio para receber a medalha de prata na bocha simples
As equipes de vôlei masculino de Araruama e a feminina de Campos também conquistaram a medalha de prata. “Não podemos esquecer que foi um ano difícil e de muita doação de nossos professores e da equipe de apoio que não abandonaram as nossas crianças, mesmo com o corte de recursos”, avalia o idealizador do Paraesporte, Raphael Thuin.