Reunião tratou de alternativas visando atrair investidores para conhecer o potencial de Campos Foto Divulgação

Campos – A atual diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campos dos Goytacazes (Acic) está investindo na atração de novos empresários, visando fortalecer ainda mais a entidade de 131 anos; a iniciativa visa também unir experiências e repassar a quem pretender ser diretor.
Para tanto, o primeiro secretário da instituição, Fernando Antonio Filho, convidou o presidente do Conselho Empresarial de Jovens da Associação Comercial do Rio de Janeiro e Vice-Presidente da ACRJ, Pedro Rafael, e os membros da diretoria e conselho, Diana Oliveira e Eduardo Lucas, para um bate-papo com os associados.
O encontro reuniu, além de diretores da Acic, representantes da Câmara Junior; o professor Rodrigo Lira (representando o polo educacional) e vários outros convidados. “Objetivo é unir forças, entre a experiência dos diretores com a força dos novos empresários”, resume o presidente da Acic, Fernando Loureiro.
“A Acic tem 131 anos de fundação e ao longo de sua história sempre esteve envolvida com o desenvolvimento do município”, lembra Loureiro. O presidente do Conselho Empresarial de Jovens, Pedro Rafael, colocou-se à disposição para “ser uma ponte de renovação, buscando alternativas visando atrair investidores para conhecerem o potencial do município”.
Pedro ressaltou que Campos é a maior cidade do interior fluminense, e lembrou que “o município tem ao lado o Porto do Açu (em São João da Barra), considerado um grande atrativo para novos negócios pela sua capacidade de geração de emprego e conexão com o mercado nacional e internacional”.
Também os membros do conselho, Diana Oliveira e Eduardo Lucas, também se comprometeram. Na opinião do vice-presidente da Acic, Maurício Cabral, é importante sensibilizar a própria Federação das Associações Comerciais do Estado do Rio de Janeiro e lideranças políticas do Estado para reduzir os impostos.
Cabral citou como exemplo a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS): “no Rio cobram-se 20%, enquanto em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo são 12%, situação tributária desvantajosa que pode contribuir para afastar investidores”; outro tributo abordado foi o valor do IPVA que no Rio é 4%, o dobro do Espírito Santo.
Fechando a reunião, Fernando Loureiro defendeu que “Campos não pode ficar refém do poder público como grande empregador, considerando o grande potencial logístico e técnico que a cidade tem para, finalmente, retornar ao verdadeiro protagonismo no estado fluminense”.