O DIU é considerado mais seguro do que pílulas anticoncepcionais e prefeitura posta orientações Foto Divulgação

Carapebus - A saúde da mulher tem tratamento especial em Carapebus (RJ); a iniciativa mais recente é o Dispositivo Intrauterino conhecido como DIU, colocado à disposição, gratuitamente, para realizar o planejamento familiar; trata-se de uma haster maleável em forma de T ou Y que deve ser colocado no útero, liberando hormônios e outras substâncias, evitando assim a fertilização.
O método contraceptivo é aplicado por meio da Secretaria de Saúde, Programa Saúde da Mulher e existem nos tipos cobre, prata e o hormonal; no caso do DIU de cobre, em Carapebus, a colocação é disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e realizada pelo médico ginecologista da Estratégia Saúde da Família Elomir Tavares Esteves.
A coordenadora do Programa Saúde da Mulher, Isabelle dos Santos Nogueira explica que muitas mulheres ainda não utilizam o método DIU por falta de informação ou ainda por medo; “porém, o que a maioria das mulheres não sabe, é que a eficácia do método é ainda maior do que dos anticoncepcionais orais”.
Segundo Isabelle, enquanto a pílula tem uma taxa de falha, na prática, de 8% no primeiro ano de uso, o DIU de cobre tem uma taxa de falha de 0,8% no primeiro ano de uso; “o DIU de cobre não contém hormônio e, portanto, não inibe a menstruação; tendo uma durabilidade que varia entre 5 e 10 anos”, ressalta.
Isabelle orienta que, para saber como solicitar a colocação do Dispositivo Intrauterino, a paciente deve procurar o Programa Saúde da Mulher ou realizar a marcação da consulta com o ginecologista; “vale ressaltar que a colocação pode ser feita em mulheres que não tenham contra indicação médica”.
O procedimento em puérperas deve ser realizado até 48h após o parto normal ou imediatamente após o nascimento do bebê e retirada da placenta, no caso de parto cesárea; “após a colocação, o dispositivo começa a liberar pequenas quantidades de cobre, causando alterações no endométrio e um processo inflamatório local, inviabilizando a gestação”, acrescenta a coordenadora.