ATILA5JUNARTE KIKO

Por Átila Nunes
“Só pode ser reencarnação”. Quantas vezes você já ouviu essa frase diante do espanto ao assistir vídeos de crianças executando sinfonias que só os grandes músicos são capazes? E as crianças que desenvolvem equações matemáticas que só computadores podem fazer? Assistimos a esses vídeos estupefatos e até os mais céticos acabam atribuindo à reencarnação.
O registro mais antigo encontrado sobre reencarnação foi feito pelo pesquisador da história do Egito, Picone-Chiodo. A reencarnação foi registrada há cerca de três mil anos antes de Cristo, nos dizeres: "Antes de nascer à criança viveu, e a morte não é o fim. A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce". Essa genialidade exposta em manifestações intelectuais numa criança-prodígio é uma aquisição do passado. Não é apenas uma mediunidade passageira. Para as crianças-prodígio, é diferente. Elas utilizam seus talentos permanentemente, dotados de uma característica que raríssimos adultos têm.
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Uma garotinha de dois anos, a Kashe Quest, do estado da Califórnia, nos EUA, tornou-se a cidadã norte-americana mais jovem a entrar para a Mensa, a sociedade mundial para pessoas com QI elevado, no último dia 25 de maio. Seu QI é 46 pontos mais alto do que a média nacional do país. Em seu segundo ano de vida, Kashe já conta até cem e consegue identificar um por um todos os estados da federação norte-americana pela sua forma e apontá-los no mapa. Além disso, navega pela tabela periódica de elementos, é bilíngue e está se aperfeiçoando em linguagem de sinais. Por volta dos 17, 18 meses, ela reconheceu todo o alfabeto, números, cores e formas.
Kim Yong-Ung, nascido em 1963 na Coreia do Sul, é considerado o homem com o QI mais alto do mundo, aproximadamente 210 (Albert Einstein tinha 160). Com apenas seis meses (!) aprendeu seu idioma e com um ano era fluente. Com três anos, falava alemão e inglês. Com oito anos foi convidado pela Nasa para estudar nos EUA, quando conquistou seu Doutorado em Física.
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Aos dois anos, Jacob Barnett, nascido em Indiana, EUA, foi diagnosticado com autismo. O prognóstico era ruim: especialistas diziam que ele não conseguiria aprender a ler, nem ao menos amarrar seus sapatos. Só que fora da terapia, ele fazia coisas extraordinárias. Criava mapas no chão da sala com cotonetes, de lugares em que a família havia estado. Recitava o alfabeto de trás para frente e falava quatro línguas. O QI dele é superior ao de Albert Einstein, tendo desenvolvido teorias sobre astrofísica aos nove anos, sendo cogitado para ganhar o Prêmio Nobel de Física. Aos 11 anos, entrou na universidade, onde fez pesquisas avançadas em Física Quântica. Aos 14 anos, obteve o Mestrado em Física Quântica.
O que todos se perguntam é de onde vem esse fenômeno da genialidade infantil? Alguns dizem que é hereditariedade genética, de cunho materialista, já que os pais seriam responsáveis pela doação de genes capazes de possibilitarem o nascimento de crianças superdotadas. Só que essa teoria cai por terra, quando vemos exemplos de crianças geniais, cujos pais eram pouco instruídos. Os exemplos mais famosos são Descartes, Copérnico, Augusto Comte, Galvani, Spinoza e tantos outros. Eles já eram crianças superdotadas, mas seus pais eram pessoas normais, sem qualquer destaque intelectual.
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Essa genialidade mostra de forma inquestionável que a inteligência é independente do organismo, porque é uma característica do espírito. As crianças com alto grau da atividade intelectual surpreende pelo fato de ainda não terem atingido a maturidade física plena. Os pais não transmitem aos filhos partes de suas almas. A alma é indivisível. Os pais apenas lhes dão a vida física, a parcela genética, através da hereditariedade física (cor dos olhos, dos cabelos e traços físicos).
Pais com baixíssima instrução podem, portanto, ter filhos inteligentes. Lembrando que Jacob sabia recitar o alfabeto de trás para frente e falava quatro idiomas, sem nenhum aprendizado. Ou seja, esse dom já pertencia a ele. Ora, se isso nada tem a ver com a atual existência, como explicar o fato sem a reencarnação?
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É óbvio que as faculdades extraordinárias de uma criança, sem estudo prévio, são atributo do espírito que guarda lembranças do passado. E isso só ocorre por causa do progresso adquirido em outra vida. O espírito troca de roupagem física através das reencarnações sucessivas, mas jamais perde o conhecimento – tanto o intelectual quanto o moral - adquirido ao longo da sua evolução espiritual.
Essa é a diferença entre o talento aprendido, capaz de atingir metas que outros não podem atingir, e a genialidade. Os gênios atingem metas que ninguém é capaz de ver. Por isso, alguns são considerados loucos, quando na verdade, só colocam em prática o que seus espíritos aprenderam em vidas passadas.
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