Barbara EvansReprodução
"Acho que pra mim vai ser muito mais difícil passar pela biópsia cancerígena porque a gente vai ter que descartar vários embriões. Vamos pensar positivo: temos oito até agora, vamos supor que os oito deram bons, não tem gene cancerígeno. Mas imagina se tiver, se seis tiverem. É uma coisa assim, muito complexa porque se, Deus me livre, todos tiverem o gene, eu vou ter começar o tratamento todo de novo desde o início. Então acho que isso vai ser mais difícil pra mim do que na hora de colocar o embrião dentro de mim e ver se fiquei grávida ou não para tentar mais uma vez. Vocês me relatam que é muito difícil quando você tenta e não consegue, mas pra mim acho que o mais difícil é essa parte de aceitar... imagina se só sobram dois e aí corre o risco de não conseguir engravidar e só tem um embrião. Tem muitos motivos para ter que começar do zero de novo.
Acho que vou, se eu não conseguir engravidar de primeira, aceitar numa boa e vamos embora pra outra, nisso sou muito forte. Mas esse negócio da biópsia mexe com o meu coração, é muito difícil. Eu estou chorando sem saber, só estou supondo, mas sempre com pensamento positivo e se Deus quiser vai dar certo esses embriõezinhos, vai sobrar bastante.
Só quis desabafar que hoje estou chorona. Espero que a minha história esteja sendo exemplo para muitas mulheres tomarem coragem e quem esteja passando por isso superar. É muito difícil, a gente fica estressada, mas tudo vai dar certo".
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