Participar das celebrações litúrgicas propostas pela Igreja é de grande importância para que possamos reviver esses eventos como se estivéssemos ao lado de Jesus em Jerusalém
Hoje, com a celebração do Domingo de Ramos, começa a Semana Santa, também chamada de “Semana Maior”. Ela é maior não somente porque, ao invés de ter sete dias, contém oito – sendo dois domingos, mas, sobretudo, porque ela celebra o centro do mistério da nossa salvação.
Todos os anos, a Igreja nos oferece esse tempo forte e de muitas graças, considerado o ápice do ano litúrgico, que começa no Domingo de Ramos e segue até o Domingo de Páscoa. A liturgia nos convida então a acompanhar Jesus passo a passo, desde a sua chegada em Jerusalém até o encontro de Jesus ressuscitado com os discípulos, passando pela crucificação. Toda essa trajetória alimenta a nossa fé e nos ajuda a compreender e a experimentar o grande amor de Deus por nós.
Participar das celebrações litúrgicas propostas pela Igreja é de grande importância para que possamos reviver esses eventos como se estivéssemos ao lado de Jesus em Jerusalém. Elas despertam em nós sentimentos de compaixão, de contrição e de reparação, além de nos dar forças para carregarmos a nossa cruz.
O Domingo de Ramos nos ensina que seguir Cristo é renunciarmos a nós mesmos, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho. Jesus disse claramente aos seus discípulos: “Se alguém quer vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Nunca prometeu honras nem sucessos. Sempre avisou aos seus amigos que a sua estrada era aquela: a vitória final passaria através da paixão e da cruz. E, para nós, vale o mesmo.
Devemos sempre exercer a paciência de suportar a nossa cruz: não a recusar nem jogar fora, mas, com os olhos fixos n’Ele, aceitá-la e carregá-la dia após dia. Rezemos à Virgem Maria para que nos ajude a viver com intensidade espiritual a Semana Santa, a semana das semanas!
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