Muitas vezes nós nos concentramos em coisas urgentes, mas desnecessárias. Nos ocupamos e nos preocupamos com muitas realidades secundárias e talvez, sem nos darmos conta, negligenciamos o que mais importa. Permitindo assim, que o nosso amor por Deus se enfraqueça pouco a pouco.
É preciso perseverar na oração, pois ela é o remédio da fé, a restauradora da alma. Deve, no entanto, ser uma oração constante. Se tivermos de seguir uma cura para melhorar, é importante segui-la bem, tomar os medicamentos de forma correta e no horário estabelecido. Em tudo na vida há necessidade do momento de oração.
Pensemos em uma planta que temos em casa: devemos nutri-la com constância todos os dias, não podemos encharcá-la e depois deixá-la sem água durante semanas. Isto é válido para oração: não podemos viver apenas de momentos fortes ou de encontros intensos de vez em quando e depois entrar em hibernação. A nossa fé secará.
Precisamos da água diária da oração, precisamos do tempo dedicado a Deus, para que Ele possa entrar na nossa história. Precisamos de momentos constantes em que abrimos o nosso coração a Ele, para que Ele possa derramar em nós amor, paz, alegria, força, esperança, todos os dias. Isto é, alimentar a nossa fé.
Por isso, Jesus fala aos seus discípulos - a todos, não apenas a alguns - sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer. O Papa Francisco relembrou uma prática espiritual muita sábia e que hoje está um pouco esquecida, das orações curtas, fáceis de memorizar, que podemos repetir frequentemente durante o dia, no decorrer de várias atividades, para ficarmos “sintonizados” com o Senhor.
Quantas vezes enviamos pequenas mensagens a pessoas que amamos. Façamos assim também com o Senhor, para que o nosso coração permaneça ligado a Ele. E não nos esqueçamos de ler as suas respostas. O Senhor responde, sempre.
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