Municipalização do Hospital de Saracuruna gera repercussãoDivulgação

Os efeitos colaterais da notícia da (nova) municipalização do Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, já começam a aparecer. Só nesta quarta (8), cerca de 50 funcionários, entre técnicos, enfermeiros e médicos, se demitiram — cumprindo a promessa de não continuar trabalhando caso a transferência da gestão acontecesse. Em forma de protesto, servidores foram vestidos de preto hoje.
Na Alerj, os deputados Marcelo Dino (PSL) e Martha Rocha (PSB), presidente da Comissão de Saúde, aproveitaram o microfone da sessão de hoje para criticar a iniciativa.
O caxiense Marcelo Dino destacou investimentos que o estado realizou no município, mas se colocou contrário à entrega do hospital ao governo. Ele fez denúncias de calote da prefeitura em servidores, cobrou uma audiência pública e prometeu levar o tema à Justiça.
Já a delegada frisou que a unidade “é um hospital que atende à Baixada, com cerca de 50 leitos de CTI. Portanto, a regulamentação tem que ser feita pelo estado”.
A Enfermeira Rejane (PCdoB) e o Waldeck Carneiro (PT) também se posicionaram de forma contrária.
Até o lugar da assinatura do acordo entre a prefeitura de Duque de Caxias e o Estado do Rio de Janeiro mudou de lugar. Em vez de firmarem o acordo no epicentro da polêmica, o local escolhido foi o Hospital Moacyr do Carmo.