O vereador Márcio Ribeiro (Avante)Renan Olaz / CMRJ

A turma da Tijuca continua às turras na Câmara do Rio. Ontem, Márcio Ribeiro (Avante) subiu o tom quando Rogério Amorim (PSL) pediu o adiamento de um projeto seu relacionado ao Morro dos Macacos. Acusou o colega de atuar "por uma implicância política" — e foi rebatido com a ameaça de o caso ir parar na Comissão de Ética. 
E não parou por aí. Os dois se estranharam de novo, dessa vez, durante a votação de um projeto de... Rogério Amorim. O médico queria dar o status de utilidade pública à Associação Beneficente Abrindo Portas, mas foi questionado pelo oponente.
Ao microfone, Ribeiro disse que um integrante de seu gabinete esteve no local — e teria sido informado por um funcionário da paróquia que lá não havia qualquer associação. Em vez disso, a atividade principal seria de recreação e lazer.
Enquanto os colegas acompanhavam o climão, a sessão acabou caindo por falta de quórum. O irmão de Rodrigo Amorim ainda ocupou novamente o microfone para dizer que as ações da entidade acontecem em lugares cedidos, como igrejas, não havendo qualquer relação com a religião.
Se a coisa está assim agora, imagina na campanha.
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