Cabo Daciolo assina ficha do PROS junto com Jimmy PereiraDivulgação

Está formada a confusão no seio do PROS: em uma nota oficial, a Executiva Nacional diz que a iniciativa de lançar a pré-candidatura de Cabo Daciolo ao Governo do Rio "foi adotada sem consulta ao PROS NACIONAL, tendo os supostos membros do PROS/RJ promovido o anúncio sem possuírem qualquer legitimidade".
O informe, assinado por Marcus Holanda, diz ainda que a Resolução nº 002/2022, do último dia 10, anulou  alguns diretórios regionais, como o do Rio, "cuja convenção fictícia, eivada de vícios, não preencheu os requisitos legais e estatutários, foi registrada após a decisão judicial e com data retroativa a 05/03/2022".
O partido passa por uma pesada batalha interna: o ex-presidente Eurípedes Júnior perdeu o comando da sigla após uma decisão unânime 8ª Turma Cível do TJDFT, que considerou legítima a convenção na qual Holanda foi eleito. O grupo que está no poder ainda acusa criminalmente o antecessor de ter ficado com bens do partido.
No Rio, o grupo de Jimmy Pereira — ligado a Eurípedes — conseguiu homologar o diretório definitivo na Justiça Eleitoral. No entanto, a Nacional do partido está na briga para reaver o comando. Diz a nota oficial:
"Existem procedimentos formais que demandam alguns dias, motivo pelo qual há dirigente que ainda consta como “ativo”, como é o caso de Jimmy Sandro Pereira, do Rio de Janeiro, embora o mesmo não possua absolutamente nenhum respaldo da atual Comissão Executiva Nacional, que deve finalizar, ainda esta semana, articulações no referido estado, para que uma liderança política expressiva assuma o comando regional do PROS, o que vem ocorrendo em todos os estados do país".