Imagem de Zé Pelintra no desfile da Grande RioDivulgação

O dia 7 de julho pode ser incluído no calendário oficial carioca como uma homenagem a Zé Pelintra. A Câmara aprovou, na terça-feira (16), o projeto do líder de governo Átila Alexandre Nunes (PSD), com apenas um voto contrário — de Alexandre Isquierdo (União).

A entidade com origem no Nordeste — mas totalmente identificada com a cultura boêmia do Rio — deu o que falar nas eleições de 2020. Em um debate pela prefeitura, o então chefe do Palácio da Cidade, Marcelo Crivella, se referiu de forma irônica ao chapéu “de Zé Pelintra” tradicionalmente usado por Eduardo Paes no Carnaval. Não deu outra: pipocaram eleitores com o adereço ao comparecerem às urnas.

''Zé Pelintra é conhecido por toda a cidade. Não é difícil encontrar pessoas que não são religiosas, mas que se identificam com a figura da divindade, presente no samba, nas rodas de pagode e até na moda do Rio com o tradicional chapéu panamá e terno de linho branco. Meu objetivo é reconhecer de forma oficial quem o carioca já abraçou há anos de tradição'', diz Átila A. Nunes.

O projeto segue agora para sanção do prefeito.