carro movido a hidrogêniofoto de divulgação

Primeiros no mundo, estudantes brasileiros de engenharia ganharam competição internacional universitária com veículos movidos a hidrogênio. Inspirados em carros de corrida, são do tipo baja off road, aqueles projetados para terrenos acidentados. de diversas regiões do país.
O protótipo foi construído pelo consórcio de oito universidades do país. Neste ano, a Unicamp (organizadora do projeto) venceu a SAE BRASIL & Ballard Student H2 Challenge, a competição de veículos elétricos movidos a hidrogênio e ficou em quinto lugar na prova de carros Fórmula movidos a combustão.
Hidrogênio Verde
Esse tipo de combustível ganha cada vez mais projeção na indústria automotiva internacional, como uma alternativa que não gere poluentes além de garantir maior autonomia que os veículos elétricos. Diversas montadoras já começaram a lançar modelos com a tecnologia. A expectativa é que o uso desse tipo de combustível limpo cresça nos próximos anos, chegando até ao abastecimento de automóveis maiores, como caminhões, navios e até aviões.
Mercado de Trabalho
Reconhecido mundialmente, o projeto SAE permite aos universitários aplicar na prática, durante a construção dos veículos, os conhecimentos adquiridos em sala de aula e ir muito além.  Na Unicamp, os projetos Fórmula e Baja contam com a participação de cerca de 50 estudantes em cada uma das equipes, vindos dos cursos de Engenharias Mecânica, Elétrica, de Controle e Automação, entre outras especializações. 
Na execução dos projetos, os alunos são supervisionados por um professor. Eles são organizados em departamentos, repetindo o modelo das empresa do setor. Além disso, buscam por patrocinadores para viabilizar seu veículo, fazem todos os testes em uma oficina montada por eles mesmos na universidade e, por fim, pilotam as máquinas.

Desafios para 2023
Após o fim das competições de 2022, os universitários têm pouco tempo para saborear suas conquistas. Afinal, já é hora de começar a pensar no projeto de 2023, avaliar o que deu certo, o que deu errado, quais peças sofreram mais desgaste ou quebraram, e o que pode ser melhorado no projeto.

Na mudança de ciclo, novos integrantes – geralmente calouros – ingressam nas equipes, enquanto os com mais tempo podem sair para focar em outros desafios.