O estudo aponta ainda que este comportamento dos consumidores também foi visto na capital fluminense, onde as buscas feitas por futuros compradores cresceram 29%, enquanto as pesquisas dos novos inquilinos aumentaram 6% na mesma comparação. Para Marcelo Dadian, diretor de Imóveis da plataforma, os dados indicam uma tendência de aquecimento do mercado imobiliário. “Além das baixas taxas de juros, que favorecem a compra de um imóvel, a pandemia fez as pessoas refletirem mais sobre o conforto e a localização de sua atual moradia. Isso justifica o aumento da procura por casas e apartamentos nos últimos meses na plataforma", analisa Dadian.
André Moreira, diretor da Martinelli Imóveis, confirma que o período está bem aquecido para as vendas. A empresa comercializou dois residenciais este ano, obtendo bons resultados. “Fizemos dois lançamentos virtuais na pandemia. O Be Happy, na Taquara, está com mais de 40% das unidades vendidas. Já o Reference Life Resort, no Recreio dos Bandeirantes, está com mais de 85% dos imóveis vendidos. As plantas espaçosas foram as grandes responsáveis por este resultado”, avalia Moreira.
Com relação aos objetivos da compra, o interesse na aquisição de imóveis para revenda ou para obtenção de renda com o aluguel teve ligeira queda na comparação com a intenção de moradia, com 42% dos entrevistados declarando ter adquirido alguma unidade recentemente. Dentre eles, prevaleceu o objetivo de alugar o imóvel para obter renda (68%).