Além do espaço pet, condomínio em Vargem Grande terá mais de seis mil metros quadrados de área de lazer - Divulgação
Além do espaço pet, condomínio em Vargem Grande terá mais de seis mil metros quadrados de área de lazerDivulgação
Por Cristiane Campos
Na hora de comprar um imóvel, fatores como localização, segurança e tamanho são os primeiros a serem levados em consideração. E com relação ao lazer oferecido pelo condomínio, os desejos são variados, indo muito além da piscina. A experiência do isolamento social, por exemplo, fez o espaço pet ganhar ainda mais destaque. Afinal, os bichinhos também ficaram confinados em casa com os seus donos. Segundo especialistas, o item já era desejado nos lançamentos e, agora, é ainda mais requisitado.

De acordo com Fellipe Pedro, diretor da Minha Comunicação, agência responsável pela campanha do Vitale Eco, em Vargem Grande, o espaço pet pode ser, inclusive, fator decisivo no fechamento do negócio. “Sem dúvida, os ambientes direcionados para os pets têm sido um diferencial na hora da compra do imóvel. Percebemos no próprio estande de venda que, quando o cliente descobre que há o espaço pet, os olhos brilham porque os bichinhos fazem parte da família. É sim um item que ajuda na decisão de compra. No Vitale Eco, da construtora Vitale, por exemplo, além do espaço pet, o empreendimento terá uma área de lazer de mais de seis mil metros quadrados ao ar livre. O morador e seu pet terão ainda mais área para o lazer”, conta Fellipe.

A Riooito Incorporações incluiu o espaço pet no Cenário dos Pássaros, lançamento em Teresópolis. “É o nosso primeiro empreendimento com este ambiente. E diante do grande apelo, os próximos lançamentos também contarão com este item. É uma área que já era procurada e, agora, com a experiência do isolamento social, ficou ainda mais em evidência, pois os animais de estimação também ficaram confinados. Todo mundo que tem pet quer ter um local especial para ele brincar e se exercitar. Estamos atendendo uma necessidade que veio para ficar”, afirma Sheila Ferreira, gerente de Vendas da Riooito Incorporações.

O ambiente chama a atenção justamente por ser um local exclusivo para os pets com brinquedos e outras atrações para entreter e exercitar os animais. É pensado para a necessidade deles e ainda traz comodidade e segurança para o dono porque não há a necessidade de sair do condomínio. O espaço também pode ser visto no Vista Park, empreendimento da CAC Engenharia, em parceria com a Jeronimo da Veiga, em Belford Roxo. O novo condomínio terá ainda quadra poliesportiva, bicicletário, piscina e churrasqueira, entre outros. Na Taquara, o empreendimento Connect Life, da Martinelli Construtora, está pronto para morar e um dos destaques é o Pet Place. Já o Ivo, lançado pela Bait recentemente em Botafogo, é mais um exemplo de projeto com espaço pet que está atraindo visitantes que valorizam muito o diferencial pela oportunidade de socialização e segurança que terão com seus animais dentro do próprio condomínio. Algumas pessoas, inclusive, visitam o estande de vendas com eles. Do outro lado da baía, a tendência também se consolida. A Tegra vai lançar este mês o Home Boutique, em Icaraí, que terá um ambiente exclusivo chamado de Pet Care. O residencial é de alto padrão e terá 92 apartamentos com lazer completo, além de home office e delivery center.
Plantas em casa e os pets
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Ter animais e plantas em casa pode ser um desafio para os donos. A veterinária Amanda Peres, da DogHero, empresa de serviços para pets, alerta que existe uma boa parcela de plantas tóxicas para os cães que podem prejudicar a saúde e até levá-los à óbito. "O ideal é que o pai e mãe de pet pesquisem sobre as plantas venenosas e quais são os principais riscos à saúde do seu cachorro. Caso o tutor descubra que já tem uma planta tóxica em casa, ele deve mantê-la fora do alcance do animalzinho. Uma opção é colocar o vaso em uma prateleira, em locais mais altos para que o pet não tenha acesso", orienta a veterinária.

Segundo ela, geralmente o cão vai ficar longe das plantas tóxicas. Mas, por curiosidade - em especial os filhotes - ou até mesmo por tédio, os pets podem acabar comendo alguma parte dessas plantas e acabar intoxicados. Em todas as espécies tóxicas para animais há um princípio ativo que provoca a irritação e sensação de queimação na boca, língua e lábios, salivação excessiva, vômito e dificuldade para engolir. Ainda, o contato com os olhos pode causar lacrimejamento e sensibilidade à luz. De acordo com a profissional, os tipos perigosos mais comuns para cães são: antúrio, comigo-ninguém-pode, costela de adão, espada de São Jorge, jiboia, azaleia, espirradeira, begônia, babosa, bico-de-papagaio, dama da noite, hibisco, hortênsia, samambaia e tulipa.