Juros a partir de 0,59% ao mês da linha de crédito que permite o uso do imóvel como garantia de pagamento - Freepik
Juros a partir de 0,59% ao mês da linha de crédito que permite o uso do imóvel como garantia de pagamentoFreepik
Por Cristiane Campos
O home equity, modalidade em que é possível obter crédito pessoal colocando o imóvel como garantia, é um nicho de mercado que está despertando ainda mais a atenção dos bancos. Na corrida pelo cliente, o Inter, por exemplo, baixou a taxa de juros para 0,59% ao mês, com amortização pela Tabela Price (Sistema Francês de Amortização), para imóveis novos ou usados, residenciais ou comerciais, que já estão quitados ou em financiamento. Nesta modalidade, a prestação começa mais baixa e vai subindo. O banco Inter empresta até 50% do valor do imóvel (mínimo R$ 50 mil) e o prazo máximo de pagamento é de 72 meses (seis anos) para esta taxa.

A Caixa também está na disputa pela fatia do home equity. No final de julho, a instituição já tinha anunciado a redução das taxas para a modalidade com a linha Real Fácil Caixa. Neste caso, o interessado conta com juros a partir de 0,60% ao mês, sendo possível optar por três atualizações: TR (Taxa Referencial), IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou Taxa Fixa. A alternativa é voltada para imóveis residenciais ou comerciais livres de ônus, ou seja, sem dívidas. O sistema de amortização também fica a critério do cliente, que pode escolher entre o SAC (Sistema de Amortização Constante) ou Price. No SAC, as prestações começam mais altas e vão caindo durante o contrato. A Caixa financia até 60% do valor do imóvel, dependendo da linha de crédito escolhida. Já o prazo de pagamento pode chegar a 180 meses (15 anos).

Como em toda negociação, é preciso avaliar as vantagens e desvantagens. Segundo o advogado Leandro Sender, é importante analisar cuidadosamente a situação financeira, pois na hipótese de inadimplência, o imóvel será levado a leilão extrajudicial pelo banco credor. “Recomenda-se que o interessado verifique o percentual de juros que incidirá nas parcelas, o valor de cada prestação e o tempo necessário para a efetiva quitação do valor”, explica o especialista em Direito Imobiliário. Sender complementa que, caso exista receio de não ser possível cumprir com o pagamento das prestações, a orientação é não obter o empréstimo, já que as consequências são bastante severas. “Na tentativa de resolver uma situação financeira, a pessoa pode acabar com dois problemas e ainda perder o imóvel”, frisa.
Financiamento imobiliário com taxa de 4,4% ao ano
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Para quem deseja comprar um imóvel, o Inter lançou uma linha de crédito imobiliário com taxa de juros de 4% ao ano, atrelada ao rendimento da poupança, mais TR (Taxa referencial). Vale lembrar que, recentemente, a Caixa também baixou as taxas para a compra de imóveis novos com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). A taxa mínima é de 6,25% ao ano mais TR e a máxima é de 8% mais TR. O interessado tem ainda a possibilidade de carência de seis meses para iniciar o pagamento das parcelas, opção que vale até o dia 30 de dezembro.