A Caixa também está na disputa pela fatia do home equity. No final de julho, a instituição já tinha anunciado a redução das taxas para a modalidade com a linha Real Fácil Caixa. Neste caso, o interessado conta com juros a partir de 0,60% ao mês, sendo possível optar por três atualizações: TR (Taxa Referencial), IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou Taxa Fixa. A alternativa é voltada para imóveis residenciais ou comerciais livres de ônus, ou seja, sem dívidas. O sistema de amortização também fica a critério do cliente, que pode escolher entre o SAC (Sistema de Amortização Constante) ou Price. No SAC, as prestações começam mais altas e vão caindo durante o contrato. A Caixa financia até 60% do valor do imóvel, dependendo da linha de crédito escolhida. Já o prazo de pagamento pode chegar a 180 meses (15 anos).
Como em toda negociação, é preciso avaliar as vantagens e desvantagens. Segundo o advogado Leandro Sender, é importante analisar cuidadosamente a situação financeira, pois na hipótese de inadimplência, o imóvel será levado a leilão extrajudicial pelo banco credor. “Recomenda-se que o interessado verifique o percentual de juros que incidirá nas parcelas, o valor de cada prestação e o tempo necessário para a efetiva quitação do valor”, explica o especialista em Direito Imobiliário. Sender complementa que, caso exista receio de não ser possível cumprir com o pagamento das prestações, a orientação é não obter o empréstimo, já que as consequências são bastante severas. “Na tentativa de resolver uma situação financeira, a pessoa pode acabar com dois problemas e ainda perder o imóvel”, frisa.