Barra da Tijuca lidera compra de imóveis residenciais, com 991 negociações no primeiro trimestre de 2021
Barra da Tijuca lidera compra de imóveis residenciais, com 991 negociações no primeiro trimestre de 2021.
Por Cristiane Campos
A Barra da Tijuca permanece na liderança dos bairros com mais demanda por unidades residenciais, 991 negociações ao todo no primeiro trimestre, de acordo com o Centro de Pesquisas e Análise da Informação do Secovi Rio (Cepai). O relatório reúne o total de imóveis negociados no primeiro trimestre de 2021, na cidade do Rio, e é feito a partir de dados coletados com a prefeitura, comparando os resultados obtidos desde 2011 até os dias atuais.

Em seguida, aparecem Recreio dos Bandeirantes (911), Jacarepaguá (644) e Copacabana (552). Segundo a análise, o cenário para vendas de unidades residenciais mostra-se favorável apesar da pandemia. No período, foram totalizadas 9.645 transações no município, contra 6.984 registradas no mesmo período de 2020. O número contabilizado no primeiro trimestre de 2021 só perde para o apurado no início de 2013, quando a cidade registrou 10.450 negociações residenciais.
Segmento comercial registra leve reação
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Com relação aos imóveis comerciais, o total registrado no primeiro trimestre deste ano foi de 1.268 transações, contra 1.176 apuradas no mesmo período de 2020. Isso mostra que a procura por salas e lojas está começando a dar sinais de recuperação na cidade, que vem sofrendo os impactos das medidas restritivas para combater o avanço da pandemia. E seguindo a tendência dos residenciais, a Barra da Tijuca também foi o local mais buscado para este fim, com 195 negociações entre janeiro e março. Já o Centro da cidade teve 181 transações no período.
Caixa: financiamentos com recursos da poupança chegam a R$ 16,1 bilhões
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Balanço divulgado pela Caixa indica que o volume de concessão de crédito imobiliário com recursos da poupança (SBPE) chegou a 103,1% no primeiro trimestre de 2021, o que significa a liberação de R$ 16,1 bilhões para a compra do imóvel. Só em março, segundo a instituição, foram R$ 7,2 bilhões aplicados, 146,5% superior ao mesmo mês de 2020.

A carteira de crédito habitacional da Caixa alcançou o volume de mais de R$ 514,1 bilhões e 5,6 milhões de contratos em 2021. O banco segue como o maior financiador da casa própria no país, com 68,5% do mercado. De janeiro a março, a instituição concedeu R$ 28,9 bilhões em financiamentos, crescimento de 35,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020. No trimestre analisado são 134,8 mil novos contratos, beneficiando mais de 485 mil pessoas.