Novo modelo de reunião pode fazer com que mais moradores participem das decisões do condomínio
Novo modelo de reunião pode fazer com que mais moradores participem das decisões do condomínioFreepik
Por Cristiane Campos
É fato que as reuniões virtuais já fazem parte da nossa rotina. Com o home office em prática, os encontros online entraram para a nossa dinâmica profissional, permitindo conexões a qualquer hora e de qualquer parte do mundo. A realidade dos condomínios também mudou e, neste sentido, as assembleias digitais ganharam espaço na pandemia. Na Lello Condomínios, por exemplo, o número de participação média em relação às assembleias presenciais aumentou de 30% para 60%. Isso porque a solução tem registrado boa aceitação por parte dos moradores e síndicos.

De acordo com a empresa, já foram realizadas mais de quatro mil encontros digitais durante a pandemia, permitindo que mais de 150 mil moradores de prédios pudessem estar remotamente presentes em suas reuniões de condomínio. Alguns deles, inclusive, já se conectaram a partir de países como Estados Unidos, Austrália e Inglaterra. "Os moradores conseguem participar e enviar os seus votos, mesmo estando longe fisicamente dos locais onde moram. Esse 'novo normal' pode fazer com que ainda mais pessoas participem das decisões que importam para a vida em condomínio", comenta Angélica Arbex, diretora de Marketing e Inovação da Lello Condomínios.

Sobrecarga elétrica é responsável por 54% dos incêndios domésticos

E já que estamos escrevendo sobre condomínios, trouxemos um alerta. Você sabia que a sobrecarga elétrica continua sendo uma dor de cabeça para os condomínios? Dados da Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade (Abracopel) apontam que, em 2020, 54% dos incêndios ocorridos em casas ou apartamentos aconteceram por causa da sobrecarga no sistema elétrico.
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O coordenador síndico da administradora Cipa, Bruno Gouveia, lembra que os condomínios devem estar cada vez mais atentos às exigências de autorizações e vistorias para evitar problemas que podem colocar em risco a vida e o patrimônio dos moradores. “Até março, o Corpo de Bombeiros do Rio registrou mais de 1 mil incêndios em residências em todo o estado. O síndico precisa estar atento às normas que não são meramente burocráticas. São exigências que ajudam a minimizar o risco de incêndios em moradias”, alerta Gouveia.

Ele ressalta que prédios mais antigos precisam de um cuidado ainda maior, pois quando foram construídos não existiam tantos aparelhos plugados nas tomadas. Segundo Gouveia, edificações com mais de 25 anos necessitam de autovistoria a cada cinco anos. O trabalho deve ser feito por uma empresa que tenha uma equipe multidisciplinar que verifique toda a estrutura do imóvel. “A manutenção preventiva é a melhor solução nestes casos. Moradores e síndicos devem estar atentos a esta necessidade. Contratar empresas especializadas é bem mais seguro e pode evitar um incidente bastante amargo para todos”, diz o coordenador da Cipa.