Rio tem aumento de 230% nas negociações comerciais
Crescimento também é observado nas transações residenciais, com 179%, segundo o Secovi Rio
Entre os bairros mais procurados para salas e lojas, o Centro apareceu em destaque pela primeira vez, superando a Barra e o Recreio - Freepik
Entre os bairros mais procurados para salas e lojas, o Centro apareceu em destaque pela primeira vez, superando a Barra e o RecreioFreepik
Por Cristiane Campos
E na sequência de dados que comprovam a retomada do mercado imobiliário, maio também foi um período importante para o setor, principalmente no segmento comercial. É o que indica o levantamento do Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio (Cepai). No mês passado, houve aumento de 230% nas transações comerciais e de 179% nas residenciais no município do Rio, na comparação com o mesmo período de 2020. O relatório também indica bom desempenho entre janeiro a maio deste ano, com crescimento de 80% nas negociações residenciais e de 60% nas comerciais em relação aos mesmos meses do ano passado.
Dentro dos 15 bairros mais procurados para salas e lojas, o Centro apareceu como destaque pela primeira vez, superando a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes. Ainda em relação aos imóveis comerciais, o Secovi Rio observou que o resultado de maio foi o melhor desde o ano de 2018. Considerando o período que engloba os meses de janeiro a maio de 2021, o segmento comercial da cidade teve o melhor período desde 2013. Já entre os bairros mais procurados para negociações residenciais estão Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá.
Home office é importante no novo imóvel
Outro levantamento, desta vez do DataZap, aponta que a importância de ter um home office na busca por um novo imóvel varia de acordo com o nível de isolamento social. Segundo o estudo, o espaço para trabalhar de casa é citado como fator muito importante para 43% dos que dizem não sair de casa em hipótese alguma e para 38% das pessoas que responderam sair somente para serviços essenciais. Enquanto para os que saem somente para trabalhar e os que dizem viver sem alterações no dia a dia, o home office é muito importante para apenas 22% e 25%, respectivamente.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.