Para ter acesso ao crédito, é obrigatório o envio da ata da assembleia que autoriza a contratação do produtoFreepik

Uma iniciativa para dar aquela mão aos condomínios residenciais e comerciais que desejam investir em projetos de sustentabilidade. O Santander está com uma linha de crédito para financiar soluções ecológicas que gerem aumento de eficiência e redução de custos operacionais. A linha viabiliza, por exemplo, a instalação de posto de recarga para veículos elétricos, uma demanda cada vez maior nos condomínios, a implantação de sistemas de captação e aproveitamento de água da chuva, irrigação por gotejamento, estrutura para reciclagem de lixo, e composteiras, entre outras iniciativas. "São muitas as possiblidades, desde a melhoria da infraestrutura de acessibilidade para cadeirantes e deficientes visuais até a aquisição de uma frota de bicicletas elétricas para uso dos moradores", conta Franco Fasoli, diretor de Negócios e Empresas do Santander.
Segundo o banco, o crédito já está pré-aprovado para clientes, que devem consultar suas agências de relacionamento, e também pode ser contratado por não correntistas por meio do Santander Financiamentos. Os planos têm pagamento de até 96 meses (oito anos) e carência de 120 dias para quitar a primeira parcela. As taxas mínimas de juros são a partir de 0,74% ao ano. Para concretizar a operação, é obrigatório o envio da ata da assembleia que autoriza a contratação do produto.
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Para Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio (Sindicato da Habitação), a iniciativa é muito bem-vinda, pois ele lembra que os condomínios, em especial os residenciais que contemplam grande parte das moradias nos centros urbanos, têm um impacto bem relevante na questão, seja por meio da geração de resíduos ou do consumo de energia elétrica. “Toda ação que vai ao encontro de preservar e fomentar a prática sustentável nos edifícios deve ser estimulada. E a questão do crédito é relevante porque muitos condomínios não têm recursos, muitas vezes precisam fazer cotas extras, e essas questões sustentáveis acabam ficando preteridas por outras mais do dia a dia. E a gente sabe que o tema é uma questão de futuro e de sobrevivência das próximas gerações”, comenta Schneider. A síndica profissional Marilia Moreira concorda. “A novidade do banco é excelente, pois os custos para a implantação de projetos dessa natureza em prédios já construídos e antigos são bem altos. A oportunidade possibilitará a viabilização do desejo que já existe em diversos condôminos e gestores que é o de contribuir para a sustentabilidade do planeta”, destaca Marilia.