Valores aumentaram em Copacabana com o metro quadrado chegando a R$ 36,56Freepik

A quantidade de imóveis residenciais vagos no Rio que estão disponíveis para locação, o que o mercado chama de vacância, baixou pelo segundo mês consecutivo chegando a 18,6%. É o que indica pesquisa da Apsa. Segundo o estudo, antes da pandemia, o índice era de 14%, já considerado alto, pois de acordo com especialistas o indicador ideal é de 8 a 10%. Dentre os 16 bairros com maior oferta de unidades residenciais usadas para alugar, 12 apresentaram no mês de outubro maior procura pelos inquilinos, com a consequente redução do número de imóveis vagos.
Por outro lado, o estudo aponta que os preços de locação aumentaram em alguns bairros da Zona Sul como Copacabana, chegando a R$ 36,56 o metro quadrado (m²), Flamengo, com R$ 35,83, Laranjeiras (R$ 33,67), e o Leblon, que volta a ser o metro quadrado mais caro da cidade (R$ 63,98).
Na Zona Oeste, a Barra da Tijuca continua aumentando. Está 11,5% maior frente ao mês anterior, indo para R$ 48,66 o m². Com isso, já é o terceiro bairro mais valorizado do Rio. O Recreio dos Bandeirantes também teve aumento, de 2,17%, e chega a R$ 31,49.
Na Tijuca e adjacências, houve mais redução de valores em Vila Isabel, com -5,20%, passando a R$ 20,42 por m²; e no Maracanã, de -2,45%, a R$ 22,72. O Méier diminuiu em 0,88%, custando R$ 18.
De acordo com o gerente geral de Imóveis da Apsa, Jean Carvalho, o avanço da vacinação e a retomada da economia estão trazendo melhoras para o mercado imobiliário. "E, diante da subida dos juros básicos da economia, uma parcela maior da população desiste de adquirir o imóvel próprio financiado e escolhe o aluguel, o que explica o aumento da procura e a redução da quantidade de imóveis vazios na maior parte dos bairros", analisa Carvalho.