Já teve a experiência de contratar um marido de aluguel? Pois este profissional responsável por pequenos consertos e reparos em residências como troca de lâmpadas, chuveiros e instalações no geral foi bastante solicitado durante a pandemia. Segundo pesquisa da plataforma habitissimo, esse serviço cresceu 66% no último trimestre do ano passado na comparação com o mesmo período de 2020.
Em seguida aparecem os pedidos de instalação e manutenção de ar condicionado (65%), manutenção de piscinas (65%), controle de pragas (43%), impermeabilizações (19%) e conserto ou construção de telhados. Todas estas demandas contribuíram positivamente para o PIB (Produto Interno Bruto) do setor, que cresceu 8% em 2021, de acordo com estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). Já no levantamento do QuintoAndar, 16,5% das pessoas resolveram se mudar de residência durante a pandemia e, dentre as que não se mudaram, 11% fizeram reformas.
Outro estudo que reforça esta demanda mostra que o faturamento de lojas online de Casa & Decoração cresceu mais de 300% de 2019 a 2021, segundo levantamento inédito da plataforma Nuvemshop. A evolução é resultado da mudança de comportamento dos consumidores, que passaram a fazer mais reformas em casa e comprar mais pela internet durante o distanciamento social. Somente em 2021, os Pequenos e Médios Empreendedores (PMEs) da categoria registraram mais de R$ 200 milhões em negócios, 59% a mais que em 2020.
Na análise por estado da plataforma, as lojas online do segmento do Rio de Janeiro cresceram em 94% a arrecadação de 2020 para 2021. Esta tendência de aumento nos e-commerces do estado também permanece em 2022, ano em que figura entre os cinco com maior faturamento pela primeira vez nos últimos anos, representando 6,58% do montante nacional em Casa & Decoração. São Paulo (50,69%), Minas Gerais (12,51%), Santa Catarina (7,43%) e Paraná (7,36%) completam a lista dos estados que mais faturaram no setor em janeiro deste ano.
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