Para quem pretende financiar um imóvel, especialista orienta se informar sobre o CET (Custo Efetivo Total) do contrato e sobre as linhas de crédito oferecidas pelos bancosFreepik
Ele lembra que as taxas estão no mesmo nível histórico do Brasil de antes da grande redução, quando a Selic foi a 2% ao ano no início da pandemia. Isso significa que o cenário continua atraente e com boas condições para o cliente final. "Os grandes bancos planejam manter a taxa de crédito imobiliário em torno ou até abaixo dos 10% mesmo com a alta da Selic. A expectativa do mercado é de que o índice volte a cair no ano que vem. Em junho do ano passado, a taxa média praticada pelos principais bancos privados (Itaú, Bradesco e Santander) era em torno de 7,14% ao ano. Em 2022, de acordo com dados do Banco Central, a média para os mesmo bancos privados é de 9,33% ao ano", analia Gama.
Custos do financiamento
"O crédito imobiliário é composto pelos seguintes fatores que influenciam diretamente na prestação mensal a ser paga pelo tomador: sistema de amortização (SAC e Price), juros (taxa efetiva), amortização (saldo devedor / quantidade de parcelas) e os seguros obrigatórios por determinação do Banco Central", explica Gama.
O especialista comenta ainda que esses fatores são equivalentes entre as instituições financeiras. A diferença são as alíquotas aplicadas sobre o saldo devedor e a forma de cálculo destas, o que pode influenciar diretamente no valor mensal que o comprador terá de desembolsar.
Para o executivo, não há uma melhor linha de crédito imobiliário e sim aquela que mais vai se adequar à necessidade de cada pessoa, considerando a sua intenção de liquidar o financiamento em curto, médio ou longo prazo. Para todas as opções disponíveis, a orientação é que interessado leve em consideração o seu momento de vida, o orçamento familiar e o comprometimento de renda que está disposto a assumir.
"O Sistema de Amortização Constante (SAC) é o mais usual. Nele, o comprador inicia o contrato com uma prestação mais alta, mas em contrapartida a amortização do financiamento mensal a cada liquidação da parcela é maior, os juros são calculados sobre o saldo devedor que é decrescente, permitindo que o adquirente pague menos juros e amortize mais a cada prestação paga", observa Gama.
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