Hoje é o Dia da Árvore e a coluna traz algumas iniciativas da construção civil para minimizar os impactos ao meio ambiente. A MRV, por exemplo, já plantou mais de 2 milhões de mudas de árvores no país, de janeiro de 2010 a agosto deste ano, o que representa 986.963,23 toneladas de CO2 (gás carbônico) removidos da atmosfera. Segundo a empresa, o volume estimado de sequestro de CO2 ao longo dos últimos 12 anos equivale ao que é produzido em mais de 18 milhões de pontes aéreas entre Rio Janeiro e São Paulo e a mais de 5,7 bilhões km rodados de automóvel. "Mais do que uma ação de preservação ambiental, o desenvolvimento sustentável é prática constante em todas as frentes de trabalho desenvolvidas pela nossa empresa", afirma Eduardo Fischer, CEO da companhia.
No Cenário da Montanha, empreendimento da Rio8 Incorporações em Itaipava, entre as ações estão o plantio de mais de 17 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e mais de 30 mil mudas de espécies para adubação verde e produção de alimentos. Mariliza Fontes Pereira, CEO da construtora, afirma que a área recuperada pela empresa é bem maior do que a exigida por lei. “O terreno do Cenário da Montanha é de quase 288 mil metros quadrados e, pela legislação ambiental, a construtora deveria doar cerca de 600 mudas de árvores nativas, em decorrência da intervenção na vegetação local, e ter como reserva florestal aproximadamente 57 mil metros quadrados. Nós fomos além disso”, diz Mariliza.
A Areaum Participações também investe na plantação de mudas. Na última ação, no condomínio Quinta das Amoras, no Vale Alpino, em Teresópolis, foram plantadas 3 mil mudas de árvores e o crescimento delas pode ser acompanhado pelos futuros moradores por meio de QR Code. A meta é chegar a 30 mil mudas até a entrega do empreendimento prevista para julho de 2023. A iniciativa contou com a participação do ator e empresário Bruno Gagliasso, sócio no projeto.
Já a Vitta Construtora e Incorporadora passou a utilizar em seus canteiros de obras em Piracicaba (SP) um triturador de resíduos. A novidade traz vantagens econômicas, sociais e ambientais, além da limpeza e organização. De acordo com Alessandro Pacheco, sócio regional da empresa, com o uso do mecanismo houve uma economia de 3% no custo de remoção de resíduos e cerca de 10% no agregado da calçada, ou seja, no uso de areias e pedras para a construção das calçadas.
“O equipamento é resistente e com alto poder de processamento, permitindo a trituração de grandes quantidades de resíduos de sobras e blocos quebrados de concreto e argamassa. Com as ‘sobras’, é possível a reciclagem e reutilização em outros produtos da obra”, explica Pacheco. A ação, complementa ele, é uma forma de diminuir o descarte de entulho, o que gera uma redução dos poluentes e, assim, evita-se a compra de produtos agregados.
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