Mudanças no funcionamento de hospitais geram polêmica em AraruamaLuiz Felipe Rodrigues (RC24h)
A vereadora Penha Bernardes (PL) questionou se o Hospital de São Vicente vai virar um posto de saúde da família. Afinal, o distrito tem mais de 30 mil munícipes e fica afastado do Jaqueline Prates.
Além disso, de acordo com Penha, pacientes foram transferidos sem médicos e apenas um profissional acompanhou três ambulâncias no translado.
Segundo a parlamentar, os moradores estão organizando uma manifestação contra a decisão. Penha e o vereador Oliveira da Guarda (MDB) se posicionaram e convidaram os outros edis para ir ao distrito de São Vicente conversar com a população. A medida foi considerada um retrocesso pelos edis.
Os edis reiteraram que o hospital no Centro é o mais estruturado e preparado para receber os pacientes, mas o localizado no distrito de São Vicente continua com ambulatório 24 horas, permitindo ainda que pacientes fiquem em observação na unidade.
O vereador Russo (Avante) acrescentou que o hospital de São Vicente ainda vai passar por uma reforma. De acordo com Luiz do Táxi, a intenção da Prefeitura é fazer, em São Vicente, uma estrutura similar ao do Hospital Jaqueline Prates.
A reportagem procurou a Prefeitura de Araruama para se posicionar e, em nota, o município esclareceu que “todas as transferências foram feitas com acompanhamento de médicos da unidade JP e Upa, que foram de ambulância buscar os pacientes em São Vicente”.
“Os pacientes estão satisfeitos, pois estão em um hospital de última geração, que foi construído para isso”, afirmou a Prefeitura.
Sobre o Hospital de São Vicente, o município explicou que continua com atendimento médico 24h e permanecerá assim, mas “os casos de internação de baixa complexidade vão para o novo Hospital Geral JP”.
Com relação às denúncias recebidas, a Prefeitura afirmou que “caso tal informação falsa tenha chegado aos integrantes desse veículo por meio de vereadores da oposição, informamos que os mesmos não têm permissão para entrar no hospital e atrapalhar o serviço, já que vigora uma liminar judicial que os proíbem de tal ação”.
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