Por PALOMA SAVEDRA

Rio - Ao mesmo tempo que os servidores da Segurança começam a ver uma 'luz no fim do túnel' com o pagamento, hoje, da primeira parcela do que está atrasado do Sistema Integrado de Metas (SIM), eles também cobram o depósito integral das horas extras.

Mais precisamente a categoria dos policiais civis vem pedindo esclarecimentos sobre o que foi quitado do Regime Adicional de Serviço (RAS). No início deste mês, o governador Luiz Fernando Pezão anunciou o pagamento de R$ 22 milhões de RAS atrasado e também do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis).  

No entanto, a categoria afirma que o valor não cobriu a dívida de todos os meses devidos de horas extras, e vem pedindo transparência por parte do governo. A Coluna chegou a questionar a Polícia Civil, que não respondeu.

Segundo levantamento feito pelo Sindpol — sindicato da categoria — , o depósito foi parcial, e só quitou as dívidas até maio de 2017. "Mandamos ofício para a Secretaria de Fazenda para que nos informem. Após a resposta, caso não paguem corretamente, vamos cobrar na Justiça", declarou o presidente do sindicato, Márcio Garcia.

Pagamento de Metas

Sobre as metas, serão depositados R$ 20 milhões, nesta quarta-feira, para 17.343 policiais civis, PMs e servidores do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Esse primeiro depósito é referente ao valor devido no segundo semestre de 2015 a essas categorias. Haverá ainda o pagamento de mais três parcelas, que serão depositadas no fim de cada mês.

O montante devido é de R$ 77,5 milhões. E com o pagamento de R$ 20 milhões hoje, o estado acumulará a dívida de R$ 57,5 milhões de metas para ser acertada nos próximos meses.

Você pode gostar
Comentários