Por PALOMA SAVEDRA

Rio - Mesmo com a intervenção federal na Segurança Pública do Rio com as Forças Armadas atuando no estado, este ano, o Regime Adicional de Serviço (RAS) dos policiais civis e militares continuará. O governador Luiz Fernando Pezão confirmou à Coluna que as horas extras serão mantidas. No entanto, os detalhes das mudanças estratégicas para o combate à violência ainda estão sendo definidos pelo general Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste.

O governador reafirmou que a escala de hora extra dos PMs e policiais civis será coordenada pelo general, junto com o comandante-geral da Polícia Militar do Rio, Coronel Wolney Dias.

Vale lembrar que a retomada do RAS para este ano havia sido anunciada poucos dias antes do Carnaval. Porém, a notícia da intervenção gerou dúvidas nos agentes de Segurança, já que, ao que tudo indica, o projeto contará com mais homens das Forças Armadas nas ruas do Rio.

DEPÓSITO DE ATRASADOS

Para voltar com as horas extras, o governo liberou R$ 8 milhões. Além disso, depositou o que estava atrasado para policiais civis, PMs e agentes penitenciários.

Segundo o Palácio Guanabara, no dia 9 foram depositados R$13.819.300,64 pendentes do RAS. Já os policiais civis questionam se o depósito compreendeu todo o período que era devido de hora extra. Um dos sindicatos da categoria, o Sindpol-RJ, afirmou que o pagamento não cobriu todos os débitos. A Coluna pediu esclarecimento da Polícia Civil, mas não obteve resposta.

Ao todo, o estado anunciou, em 9 de fevereiro, o depósito de R$ 22 milhões tanto para pagar o Regime Adicional de Serviço quanto para quitar pendências do Programa Estadual de Integração de Segurança (Proeis) a policiais militares.

 

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