Governo do Rio teve aumento na arrecadação - Paulo Vitor/Divulgação/Palácio Guanabara
Governo do Rio teve aumento na arrecadaçãoPaulo Vitor/Divulgação/Palácio Guanabara
Por PALOMA SAVEDRA

Rio - O governo estadual avalia hoje os resultados da arrecadação e, consequentemente, se há como pagar o salário de maio de todo o funcionalismo no prazo, que é a próxima quinta-feira (dia 14). Desde janeiro, o estado vem depositando os vencimentos no décimo dia útil, e o trabalho do Executivo é para que não volte a ocorrer atraso salarial. No entanto, na semana passada, o governador Luiz Fernando Pezão preferiu não confirmar se o crédito será feito em dia.

A cautela nas declarações de Pezão se deve às consequências da greve dos caminhoneiros. O movimento acabou afetando muitos setores da indústria e do comércio. "A paralisação vai impactar a arrecadação", disse o governador.

Já a Secretaria de Fazenda não sinalizou a possibilidade de atraso de pagamento. Por outro lado, também não garantiu o depósito. "A Fazenda está concentrando esforços para que o pagamento de maio seja feito dentro do calendário regular do funcionalismo, no décimo dia útil", informou a pasta por meio de nota.

E a Secretaria de Educação assegurou que os recursos necessários para quitar a folha de professores ativos já estavam disponíveis. Isso porque a pasta usa verbas do Fundeb para o depósito.

O secretário de Educação, Wagner Victer, declarou à Coluna, na edição da última sexta-feira, que já havia concluído os trâmites bancários para o dinheiro chegar à conta da Fazenda (órgão pagador) já nesta terça (amanhã). Porém, a lei só autoriza que o fundo cubra a folha de profissionais da ativa. Assim, o pagamento de aposentados não pode ser feito com recursos do Fundeb.

RETOMADA DE CALENDÁRIO

Enquanto o estado ainda não dá certeza sobre o pagamento de maio, o funcionalismo segue cobrando a retomada do calendário antigo de pagamentos. Antes da crise estourar em dezembro de 2015, e se agravar ainda mais em 2016, os servidores ativos recebiam seus vencimentos até o segundo dia útil. E inativos e pensionistas eram pagos antes disso. Os prazos foram alterados para o décimo dia útil por decreto publicado em 2016.

CONTRA PROJETO
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Os servidores, por sua vez, insistem para que o governo recue com a taxação de inativos. O texto está prestes a ser votado na Câmara dos Vereadores. Como a Coluna mostrou ontem, a base governista se articula para marcar a sessão em cima da hora e em meio aos jogos da Seleção. Mas as categorias vão pressionar os parlamentares e agendaram audiência para amanhã com o presidente da Casa, Jorge Felippe (MDB).
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REUNIÃO
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais (Mudspm) do Rio pretende se reunir hoje com o secretário da Casa Civil, Paulo Messina. As categorias querem dar prosseguimento às conversas sobre o pleito do funcionalismo. Nas reuniões que já ocorreram, Messina fez apresentações detalhadas sobre o quadro financeiro da prefeitura e as medidas estudadas para aumentar a receita do município.
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