José Luís Zamith foi o primeiro secretário da Casa Civil de Wilson Witzel - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
José Luís Zamith foi o primeiro secretário da Casa Civil de Wilson WitzelReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por PALOMA SAVEDRA

Rio - Sob o Regime de Recuperação Fiscal desde setembro de 2017, o Estado do Rio de Janeiro é 'cercado' por restrições em suas despesas, afunilando a possibilidade de novas contratações de servidores. Mas há brechas para a abertura de concurso público: por exemplo, quando há vacâncias por aposentadoria e morte na Segurança, Saúde e Educação. Ainda assim, o secretário da Casa Civil, José Luís Zamith, afirmou à Coluna que não está no horizonte do governo Witzel novas seleções tão cedo, como este ano — exceto o que já foi anunciado para as mil vagas na Polícia Civil.

Cabe lembrar que a autorização para fazer concursos e contratações se dá para reposição de cargos que estão vagos desde a data de adesão do estado à recuperação fiscal — ou seja, em setembro de 2017. Ainda assim, é necessário que o Executivo fluminense apresente ao Conselho de Supervisão do regime um estudo de impacto financeiro.

Sem possibilidade

Zamith disse que, atualmente, as equipes das áreas de Planejamento e Fazenda, ainda não veem possibilidade de cobrir déficit de pessoal em todas as áreas.

"Hoje o problema não está na vacância e na compensação, mas está no orçamento e no financeiro. Então, por exemplo, um dos desafios que a gente tinha para a chamada dos papiloscopistas é que, apesar de você ter um financeiro bancado pela Alerj, você não tinha orçamento. Isso tudo é uma combinação", afirmou Zamith, afastando a ideia de concursos por agora:

"Hoje, a gente não está vendo nenhuma possibilidade de novos concursos, a não ser aqueles que o governador anunciou (para a Polícia Civil). Como disse o governador, o Estado do Rio é um doente na UTI, e a gente estancou o sangramento. Então a gente só comemora o destrave da máquina. Isso é para comemorar", declarou.

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