Prédio da Secretaria de Fazenda, no Centro do Rio - Reprodução
Prédio da Secretaria de Fazenda, no Centro do RioReprodução
Por O Dia
A Secretaria Estadual de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ) convidou a pesquisadora da área de Energia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Dra. Magda Chambriard, para ministrar palestra nesta terça-feira, dia 28, sobre o tema “Petróleo e Gás – Panorama das receitas não-tributárias do Estado do Rio de Janeiro”. O evento foi realizado no auditório da secretaria para os servidores, incluindo os da Auditoria Fiscal Especializada de Petróleo e Combustível.
Também estava presente na abertura o chefe de gabinete Fidelis, que agradeceu a presença de todos e representou o secretário de Estado de Fazenda, Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho.

Durante o encontro, a pesquisadora apresentou questões relativas ao preço mínimo ou preço de referência do petróleo e do gás e os seus impactos; assuntos ligados à participação especial, no que diz respeito às instalações partilhadas entre diversos campos de petróleo; e mostrou uma visão geral sobre a produção de petróleo no Estado do Rio de Janeiro.
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Segundo Magda Chambriard, o Rio de Janeiro é a capital do petróleo e essa indústria é a que mais investe no Brasil há anos, de acordo com o BNDES. Segundo a palestrante, eventos que envolvam discussão da indústria do petróleo para o Governo do Estado do Rio são essenciais.
"Só posso me sentir muito honrada por ter sido convidada para fazer parte de uma discussão que eu acredito que tenha que ser o âmago da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro. Estamos discutindo royalties, mas não é somente isso. Estimamos investimentos em petróleo no Brasil na ordem de US$ 200 bilhões em mais de 10 anos, segundo estimativa da FGV Energia. Estamos falando em um número imenso e a maioria dos investimentos vai acontecer em projetos no Estado do Rio de Janeiro", declarou.
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Investimentos

Ainda segundo a pesquisadora, o gás é outra questão importante, pois atrelado a ele vão aparecer muitos investimentos e não há um gás puro no Estado do Rio. “Temos um gás associado ao petróleo e esse gás associado será fabricado de qualquer forma, pois o petróleo precisa ser produzido. A questão é se vou aproveitar essa energia e trazer para a terra ou se vou simplesmente reinjetá-la e deixar onde está. É uma pena não ser capaz de reaproveitar essa energia em um momento que a sociedade precisa de energia a um preço acessível. Temos que nos esforçar para que esse gás seja produzido da melhor forma possível”, ressaltou. Após a palestra, foi aberta uma rodada de perguntas.