Seleção feminina venceu a Jamaica por três a zero - Assessoria/CBF
Seleção feminina venceu a Jamaica por três a zeroAssessoria/CBF
Por PALOMA SAVEDRA
O interesse cada vez maior da população pelo futebol feminino tem mobilizado os servidores do Estado do Rio. Afinal, por que a Copa do Mundo masculina é motivo para os órgãos públicos e as empresas pararem e o campeonato protagonizado por mulheres não?
Todos querem vê-las em campo. Por isso, a Associação dos Servidores do Ministério Público Estadual (Assemperj) fez, nesta terça-feira, um pedido oficial à instituição para que as atividades sejam paralisadas durante o período dos jogos do Brasil, sem que o funcionamento do MPRJ seja prejudicado.
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Presidente da entidade, Flávio Sueth destacou que, muito mais do que assistir à partida, o objetivo é promover a igualdade de gêneros. "Entendemos que o MP deve, em sua função constitucional, estimular essa política", disse.
Sueth lembrou que há órgãos públicos de outros estados e diversas empresas do setor privado que já estão colocando essa ideia em prática e apoiando a Copa feminina. 
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"O mais importante para nós não é a competição em si, mas a adoção de critérios e incentivos semelhantes aos adotados em relação ao campeonato masculino. É óbvio que ainda existe uma diferença de interesse e mobilização da população. A pergunta é exatamente o porquê disso se a seleção feminina tem a melhor jogadora do mundo e muitos resultados positivos ao longo dos anos", afirmou ele, que acrescentou: "Queremos que sejam adotados critérios e incentivos semelhantes aos adotados para o campeonato masculino". 
A entidade que representa os funcionários da Defensoria Pública Estadual (Asdperj) também fez a mesma solicitação. E os servidores poderão acompanhar a partida na instituição.
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Aliás, o próximo jogo da seleção feminina será nesta quinta-feira, às 13h, contra a Austrália. No último domingo, o time venceu a Jamaica por três a zero.