"Não estamos otimistas de que estados voltarão à reforma", diz gestor do Rioprevidência
Prefeitos estarão em peso em Brasília para pressionar parlamentares a reincluírem entes na PEC 6
Por PALOMA SAVEDRA
O presidente do fundo previdenciário do Rio (Rioprevidência), Sérgio Aureliano, e o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim conversaram, nesta segunda-feira, sobre uma força-tarefa de convencimento dos deputados da Câmara a reincluírem os entes na Reforma da Previdência. Porém, não estão muito otimistas.
"Estaremos em Brasília, mas não acreditamos muito que estados e municípios vão voltar ao texto", afirmou o gestor da autarquia fluminense.
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Apesar disso, haverá pressão dos prefeitos, organizados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que estarão na Câmara pressionando parlamentares a colocarem os entes na lei.
Caso isso não ocorra, Aureliano considera "impossível" fazer uma reforma local nessas condições, já que não haveria isonomia entre legislações previdenciárias de servidores de outros estados. Outro ponto levantado por ele é a retirada de militares estaduais da PEC 6.
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Segundo ele, caberá, então a cada estado definir medidas a seus PMs e bombeiros. E, por enquanto, a única coisa que pretende fazer no Rio é a unificação da legislação previdenciária, mas não mexerá em regras específicas.