Produtividade tem sido praticamente uma palavra de ordem do secretário de gestão e desempenho de pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart (foto). Ele defende ainda o exame criterioso por parte dos órgãos federais antes da abertura de concursos. Ele vem implementando um modelo que, aos poucos, muda o serviço público. Por exemplo, exigirá que servidores batam ponto.
Sobre o congelamento de concursos públicos federais, vale lembrar que cerca de 40% dos servidores da União vão se aposentar daqui a cinco anos. Segundo Wagner Lenhart, a maior parte dessas pessoas exerce atividades que poderão ser substituídas por digitalização. Levantamento feito pela sua equipe aponta que dois terços são dos quadros de níveis Intermediário e Médio.
Sobre a reestruturação de carreiras, a ideia já está consolidada entre a equipe do presidente Jair Bolsonaro. Só não foi batido o martelo se será encampado o o projeto apresentado por Armínio Fraga, apesar de o mesmo conter itens defendidos pelo governo. E o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já defendeu publicamente a proposta de Fraga.
Armínio Fraga disse à Coluna que a proposta de 'reforma no RH' do país surgiu a partir da sua experiência e dos demais autores do texto no setor. "O projeto lida com alguns aspectos que têm a ver com o RH do governo. É algo que eu entendo como um aperfeiçoamento para ajudar a fazer do setor público brasileiro algo mais produtivo", afirmou Fraga.