Por PALOMA SAVEDRA

Como a Coluna informou em 15 de setembro, os planos do governo fluminense de fazer um amplo Programa de Demissão Voluntária (PDV) foram enterrados. E a ideia, até então, ficou só para casos pontuais. Agora, esse cenário só mudará caso o novo secretário da Casa Civil e Governança, André Moura, decida adotar essa medida.

E ainda que seja a intenção de Moura, há obstáculos para o estado tirar esse projeto do papel. Isso porque, em 2018, a Alerj impediu a extinção de 19 instituições públicas.

Essa proibição legislativa se deu depois de os deputados autorizarem, também no ano passado, o Estado do Rio a contratar empréstimo de R$ 200 milhões com a finalidade de financiar o PDV. Assim, o programa ficou 'afunilado' e as opções que o Executivo tinha eram justamente promover os desligamentos de funcionários para, depois, dar fim a alguns órgãos, como empresas estatais e fundações.

Porém, técnicos da gestão de Wilson Witzel fizeram estudos sobre o PDV nesses moldes e não enxergou um bom custo-benefício para essa medida.

 

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