Bolsonaro vai vetar possibilidade de reajuste a policiais federais, professores e outras categorias
Projeto de socorro a estados e municípios aprovado no Congresso prevê congelamento salarial ao funcionalismo até o fim de 2021, mas parlamentares deixaram fora dessa regra algumas carreiras
O apelo para o veto às emendas que deixam fora do congelamento salarial algumas categorias que estão na linha de frente no combate ao coronavírus foi feito por Guedes, segundo o presidente.
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"Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia, e não é de maneira cega. Se ele acha que deve ser vetado esse dispositivo, assim será feito. Nós devemos salvar economia, porque economia é vida", declarou Bolsonaro.
O projeto original do Senado impedia o aumento salarial para o funcionalismo até o fim de 2021. Havia apenas algumas exceções: Forças Armadas, profissionais de Saúde dos municípios e estados e de Segurança Pública dos estados (como PMs, bombeiros e policiais civis).
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A Câmara fez modificações no texto e ampliou essa possibilidade, incluindo professores, policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais legislativos, assistentes sociais, agentes de endemia e servidores de limpeza urbana (garis). E o Senado manteve as alterações feitas pelos deputados.