O retorno de André Moura para o comando da Secretaria Estadual da Casa Civil tem como o objetivo a articulação com deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para barrar o impeachment do governador Wilson Witzel. Isso significa que, apesar de ter sido o grande defensor de uma reforma administrativa no estado (com privatizações), o secretário focará nas articulações políticas contra o afastamento de Witzel.
Moura, então, deixará em segundo plano a reforma e outras pautas relativas ao serviço público. Pelo menos, por enquanto.
O titular da pasta enviou, em abril, projeto à Alerj para a retomada do Programa Estadual de Desestatização (PED), de 1995. O PED seria acompanhado de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para funcionários das estatais.
À coluna, o secretário disse diversas vezes que a privatização ou a fusão de empresas e fundações eram necessárias: "Nossa realidade não comporta a máquina que temos. Ela é pesada".
Secretário criou comissão para a reforma