Prefeito Eduardo Paes participa da cerimônia de abertura do ano legislativo na Câmara Municipal do Rio
Prefeito Eduardo Paes participa da cerimônia de abertura do ano legislativo na Câmara Municipal do RioBeth Santos/ Prefeitura do Rio
Por PALOMA SAVEDRA
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM) deu ontem oficialmente o primeiro passo na defesa do pacote de austeridade que enviará à Câmara Municipal na próxima semana. Paes vai esperar o almoço de segunda-feira com os vereadores para apresentar o projeto de Emergência Fiscal e as propostas de reformas tributária e previdenciária. Em relação a essa última, ainda que ele tenha dito ontem que não fechou os detalhes do texto, há expectativa de aumento da alíquota dos servidores de 11% para 14%.
A medida será a primeira prova de fogo de Paes no Legislativo, já que essa possibilidade já encontra algumas resistências. "Existe um conjunto de medidas para a previdência, mas nós ainda estamos definindo que medidas são essas. Mas vamos encaminhar na próxima segunda-feira também", disse o chefe do Executivo após a abertura do ano legislativo.
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Fato é que a área técnica da prefeitura já trabalha com essa hipótese, tendo em vista a determinação da Emenda Constitucional 103/19, que instituiu a Reforma da Previdência no país. Além disso, um novo plano de capitalização do Funprevi e a criação de previdência complementar para quem ganha acima do teto do INSS (R$ 6.433,57) são outros itens que o governo deve propor.
EM BUSCA DE EMPRÉSTIMOS

Além das medidas de ajuste que já iniciou com decretos publicados em 1º de janeiro e com os novos projetos que serão encaminhados à Câmara, a prefeitura buscará empréstimos com aval da União. Em suas idas a Brasília, o secretário de Fazenda, Pedro Paulo, que é deputado federal licenciado, também tem tratado desse assunto.
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Ele pretende emplacar, ainda em maio, a adesão do Rio ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEP), em discussão no Parlamento, em Brasília. A medida abriria caminho para a prefeitura realizar operações de crédito com anuência do governo federal, o que garantiria R$ 700 milhões ao caixa da cidade.