O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca)Reprodução/Polícia Civil
Corregedoria da PM vai investigar briga na Barra da Tijuca que teve empresário espancado
Davi Quintela foi agredido por dois policiais militares após pedir para que eles tirassem a música de uma festa
Rio - A Corregedoria da Polícia Militar vai investigar uma briga entre o empresário Davi Quintela de Souza, dono do clube Bella Marina, na Barra da Tijuca, e policiais do 15º BPM (Duque de Caxias) e Grupamento Aeromóvel. Na ocasião, Davi foi espancado pelo agentes no último sábado (8), após pedir para que eles tirassem a música de uma festa que acontecia no local onde ele é proprietário. De acordo com Davi, que estava em uma comemoração ao lado da dos PMs, só um ambiente tinha autorização para tocar música ao vivo.
"Pedi uma vez, duas vezes, três vezes, e não respeitaram. Eu falei que não ia discutir com eles, nem brigar, apenas desliguei o disjuntor da luz e o som deles parou. De repente veio uma mulher me xingando e dizendo que eu não podia ter feito isso. Um rapaz me empurrou, eu caí, e o outro já veio me socando. Aí veio mais um e me bateu junto com ele", disse Davi.
Ao DIA a PM informou que o comando da corporação recebeu o vídeo do ocorrido, e que os policiais, identificados como Victor Hugo da Costa Silva e Thiago Freitas foram convocados a depor. "A vítima que aparece nas imagens também prestou depoimento à Corregedoria. Um Inquérito Policial Militar (IPM) já foi instaurado para apurar a conduta dos policiais envolvidos no episódio", afirmou.
Quintela cita também que junto com os militares estava o deputado federal Daniel Silveira (PTB). "Eles estavam querendo mostrar autoridade e disseram inclusive que tinham levado para a festa o Daniel Silveira. A todo momento eles gritavam: 'o Daniel é meu convidado. Eu trouxe o Daniel para a Marina'".
Silveira é réu em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques e ameaças a ministros. Ele também é investigado por desobediência e usa tornozeleira eletrônica. Segundo uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, Daniel "não pode participar de qualquer evento público em todo território nacional".
A Polícia Civil disse que envolvidos foram autuados por lesão corporal e que as investigações estão em andamento para esclarecer todos os fatos. O dono do local registrou a ocorrência na 16ª DP (Barra da Tijuca).
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