Júlio Cézar Ramos BernardoRedes Sociais
Criminoso que arrastou idosa em assalto diz que vendeu carro por 2,5 mil reais
Delegado que investiga o caso afirmou que o rapaz, que confessou o crime, tem pelo cinco passagens pela polícia
Rio - Júlio Cézar Ramos Bernardo, de 19 anos, um dos criminosos que arrastaram de carro a aposentada Eci Coutinho Bella, de 72 anos, na Pavuna, Zona Norte do Rio, no último sábado (8), confessou o crime na delegacia na tarde desta quinta-feira (14) e afirmou que vendeu o veículo roubado a preço de banana: R$ 2,5 mil. Conforme apurou o DIA, o automóvel é um Chevrolet do modelo GM Tracker Vermelho do ano de 2021 e custa em torno de R$ 100 mil. A 39ª DP (Pavuna) ainda segue em busca de um outro suspeito de participar do crime, que já foi identificado.
Ainda segundo as investigações, Júlio tem pelo menos cinco passagens pela polícia por: tráfico de drogas; roubo de carga; associação ao tráfico; receptação e porte ilegal de arma.
Em entrevista à TV Globo, o delegado Tiago Dorigo, titular da 39ª DP (Pavuna) disse que o criminoso fazia pelo menos um roubo por semana e que geralmente agia sozinho, mas que na ação do último sábado (8) ele decidiu chamar um comparsa.
Ele ressaltou ainda que o comprador do carro é da localidade conhecida como Gogó, no Complexo do Chapadão, também na Zona Norte da cidade.
"O Júlio Cézar rouba veículos, ele é especializado em roubar veículos. Ele foi roubar um carro em frente à uma creche, o proprietário estava com uma criança de colo, correu pra dentro da creche pra se abrigar e o Júlio foi atrás dele com a arma em punho", afirmou Dorigo.
Os agentes chegaram até Júlio após ele tirar fotos do celular roubado no dia do crime. As imagens, que ficam armazenadas na memória do aparelho e foram obtidas pela delegacia que investiga o caso, ajudaram na identificação. Nas fotos ele aparece ao lado da namorada, que também tirou 'selfies' com o celular.
A prisão de Júlio havia sido decretada nesta quarta-feira (13). O pedido foi solicitado pela Polícia Civil ao Tribunal de Justiça do Rio. Familiares da vítima fizeram um apelo para que mandado fosse expedido.
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